DOMINGO NO PAÍS DO FUTEBOL:
BOLSONARO FALOU COMO CAPITÃO DO TIME
Taí, hoje eu
gostei. Domingo tem dessas coisas... Jair Bolsonaro, vestiu à paisana o Capitão-Presidente.
Em frente ao Quartel-General do Exército, aqui em Brasília, Bolsonaro não
deixou a baioneta calada: fuzilou o que chamou de ‘velha política’ brasileira.
E espetou fundo:
“Nós não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. O que
tinha de velho ficou para trás. Nós temos um novo Brasil pela frente. Todos,
sem exceção no Brasil, têm de ser patriotas e acreditar e fazer a sua parte
para que nós possamos colocar o Brasil no lugar de destaque que ele merece”.
Quando escutei essa arrancada, fiquei atento ao que vinha dos seus
dentes pra fora. E gostei. Bolsonaro meteu bronca:
“Acabou, acabou a época da patifaria. É agora o
povo no poder. Mais do que o direito, vocês têm obrigação de lutar pelo país de
vocês. Contem com seu presidente para fazer tudo aquilo que for necessário para
que nós possamos manter a nossa democracia e garantir aquilo que há de mais
sagrado entre nós, que é a nossa liberdade. Todos no Brasil têm que entender
que estão submissos à vontade do povo brasileiro. Tenho certeza: todos nós
juramos um dia dar a vida pela Pátria e vamos fazer o que for possível para
mudar o destino do Brasil. Chega da velha política.”.
Taí ó, fazia tempo já que eu esperava um discurso
domingueiro que tivesse o efeito de um Vasco x Botafogo para os cariocas; de um
Palmeiras x Corinthians para os paulistas; de um Galo x Cruzeiro para a
mineirada, ou de um Gre-Nal para a gauchada medonha.
Esse lance irado de Bolsonaro nesta manhã no País
do Futebol me deixou com a sensação de ter vencido este domingo de quarentena
como se fosse um torcedor do Farroupilha – o Fantasma do Fragata assistindo a
mais um eletrizante Bra-Pel, lá na minha pátria pequena que deixei no Sul. Bolsonaro
falou como capitão do time; tomara que não tenha jogado para a plateia.
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