9 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 09/Abril/22 – Sábado

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que os meus bisavôs usavam os ‘lacrimatórios’, pequenos recipientes com um gargalo estreito. Ali eram depositadas as lágrimas dos que choravam por quem estava ausente. Pelos recipientes cheios, os maridos podiam saber o quanto sua mulher sentia sua falta enquanto ele viajava.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ...  Nós mesmos, todos nós, há exatamente seis anos de historinhas do Brasil da Silva. Dava-se o fato de que havia dois cadáveres que o governo de então tanto queria...

Pronto, naquele longínquo dia 6 de abril de 2016, estavam ali os cadáveres que o chefe dos chefes dos Exércitos de Stédile estava esperando.

A tal quinta-feira que seria a data de posse de Lul@lcapone como ministro da Casa Civil da Dilmandioca Sapiens, serviu naquela tarde para um confronto entre policiais militares e os sem-terra do acampamento Dom Tomaz Balduíno, em Quedas do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná.

Morreram dois sem-terra e outros seis ficaram feridos.

Pois é, entre mortos e feridos, não sobrou um só desses "trabalhadores rurais", "colonos sem-terra" ou coisa parecida que tivesse plantado um só pé de couve na vida.

Aquele acampamento era uma bronca de 20 anos. Pergunte, até hoje, se há um pomar por ali, uma horta ou coisa parecida...

Essa já foi uma batalha judicial antiga que, porque ninguém mais dá bola, continuava dormindo no colo da AGU - Advocacia-Geral da União que só tinha tempo para defender o impeachment da Dilmandioca, sua patroa.

E, assim é que disfarçados de sem-terra, os milicianos andavam por aí, de acampamento em acampamento, enquanto o governo do PT, já há 13 anos no poder, não conseguia sequer explicar, como não sabe explicar até hoje, o que é uma reforma agrária.

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

CASAMENTO NA AUSTRÁLIA

Depois que passei de lorde falido a um dos mais bem-sucedidos cidadãos do mundo, comecei a acalentar um sonho na vida: trocar minha solteirice bem fornida dessa promíscua convivência com minhas três secretárias executáveis, por uma vida pacata e cheia de ternura com uma esposa, amada, amante por todo o tempo do mundo, assim eterna enquanto estivesse acesa a chama que os versos alexandrinos e as rimas espúrias de Vinícius me inspirassem.

Estava a um passo de fazer da quimera uma realidade. Naquele novo amanhecer, levantei-me expedito como nunca e diligente como sempre. Cumpri meus rituais de começos cotidianos - da escova de dente ao desjejum e à escolha do traje de alto executivo da minha multinacional australiana.

Já estava instalado confortavelmente na poltrona de meu gabinete no centro de Brisbane, na Queen Street, calçadão comercial da cidade.

Dali, vendo pessoas pelas ruas, descortinando os edifícios históricos das redondezas do porto, passei a rememorar rápidas ah/venturas por aqueles pubs antigos que apareciam ao largo do Botanical Garden.

Deixei de lado o romantismo no meio daquela manhã de terça, para organizar-me rumo à realização do antigo sonho da minha noiva. Telefonei para a secretária loira:

- 'Morning, Marilyn Lewinskova. Você cancelou, como eu lhe pedi, todos meus compromissos para este fim de semana?
- Oh yes, Mr.Stallion
- E está tudo bem?
- Oh yes, my lord... Só tem uma coisinha...
- Uma coisinha?
- Yes, Mr. Stallion... A sua noiva ficou furiosa porque desmarquei o casamento de vocês no sábado.
- Oh, my God! Táquipariu!..

Bati o telefone. O casamento não saiu. Passado um breve tempo, como um bom e atarefado representante da nova geração de líderes empresariais da Austrália, não só concedi perdão irrestrito à diligente secretária, como a promovi a diretora-presidente do saltitante trio de auxiliares que me acompanha até hoje a qualquer canto do planeta, para o que der e vier. Menos para casar.

MORAL DA HISTÓRIA - O destino acaba sempre rindo das probabilidades, mas quem ri do destino descobre a fortuna e a sorte.

PONTOS A PONDERAR...

01.

TSE, PGR & FAKE NEWS

Nada mais Fake do que Fachin News.

02.

CENTRÍPEDA?!?

Ontem, naquela patacoada que coloca Alckmin e recoloca Lul@lcapone na cena do crime: “A política não é uma arte solitária” – disse o Picolé de Chuchu e emendou mencionando que o encontro com Lul@lcapone era em razão de uma “força centrípeda”. Ah, dá licença: essa patifaria não passa de um força centripeida!

04.

ELEIÇÕES À FRANCESA

Hoje tem carnaval eleitoral na França. Os franceses, coitados, escolhem entre Macron e Le Pen, quem vai mandar naquela joça.

05.

PAÍS PÂNDEGO

O que é mais pândego: Lul@lcapone, candidato a roubar e deixar roubar outra vez o Brasil, ou Gilberto Gil na Academia Brasileira de Letras?!?

06.

MORRE DALMO DALLARI

Morreu ontem, em São Paulo, aos 90 anos, Dalmo Dallari, mais que advogado e professor da USP, um jurista. Aposto que a ‘figura lamentável’ de Gilmuar do Bacalhau não vai dar as caras lá pelas exéquias do seu mais agudo exegeta e lúcido intérprete.

07.

CUMPANHÊROS

Lul@lcapone, no obsceno ato de concubinato com Chuchu Alckmista: “Eu chamarei Alckmin de cumpanhêro; ele me chamará de cumpanhêro”. Nada mais claro nem mais cristalino do que isso mesmo.

Cumpanhêro é cumpanhêro; amigo é outra coisa. Todo cumpanhêro é bom e batuta; todo amigo sabe que cumpanhêro é filho de uma boa e sonora rima.

Em outros tempos, nem tão distantes assim, Alckmin dizia o que pensava do ‘cumpanhêro’ de hoje: “Depois de Lula ter quebrado o Brasil, ele quer voltar à cena do crime”.

08.

DIABO NO CORPO

E a Cármen Lúcifer, hein, hein?!? Meteu os cachorros no Kássioterita porque ele achou que ela estava fazendo um discurso que ‘poderia’ criar problema de relação entre a Torre das Togas e o Palácio do Planalto. Cármen Lúcifer parecia que estava com o diabo no corpo.

09.

TSE EM CAMPANHA

E o Tribufu Superior de Exceção continua com suas inoportunas campanhas publicitárias pré-eleitoreiras: agora, depois de promover a inscrição da juventude de 16 anos que usava fraldas enquanto Lul@lcapone roubava e deixava roubar, está exigindo ‘biometria’ para os maiores de 70 anos – justamente aquele eleitorado que sabe muito bem porque não deve votar no descondenado corrupto especialista em lavagem de dinheiro.

10.

CADEIA PRA ELES

E o PT senatorial em peso – e que peso morto! – juntou-se para anunciar uma campanha anticorrupção. Quer porque quer mais uma CPI de Vituperações Antigovernistas.

A sorte deles é que ninguém acredita no que façam ou digam a favor ou contra quem quer que seja, porque do contrário, vão acabar metendo o PT na cadeia.

11.

DEMÔNIOCRACIA

Nenhuma Democracia pode ser considerada democrática e civilizada se não tiver um Poder Judiciário independente e imparcial; se não for um país que tome por parâmetro máximo a Constituição para impedir arbitrariedades e corrupção.

Sem o respeito aos direitos, aos organismos e instituições encarregados de proteger a sociedade, o que resta é a lei do mais forte, do mais astucioso, do mais oportunista, do inimigo figadal da moral e da ética.

12.

APARELHAMENTO

O terrível de tudo hoje no Brasil é quando a gente se dá conta de que ‘as instituições estão funcionando’.

13.

PONTO 13

A parada 13 é dele. Diga, sem pestanejar: O que é e quem é o PT em carne e osso e com espírito de porco?!?

8 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 08/Abril/22 – 6ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que os padres se protegiam e saiam incólumes de suas missas desafiando os fiéis na hora da benção: “quem não tem pecado que atire a primeira pedra”.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ...

Há três tristes longos anos, num dia 5 de abril, Lul@lcapone chegava ao que parecia ser o fim do primeiro dia dos 12 anos e um mês que ainda lhe restavam de ressocialização pela merecida temporada de cadeia.

Hoje, 5 de abril de 2022, Lul@lcapone anda por aí, livre, leve solto, mas este é o primeiro dia do que ainda lhe falta de ressocialização pelo reto da vida.

Esse não tem cura, jamais vai ressocializar-se.

E, só para não dizerem que não falei de flores, o Frachin que o livrou de todas as cadeias, por causa de ‘tribunais errados’, continua solto e, pior do que isso, preside o TSE, nessa antevéspera de mais uma eleição eletrônica tão infalível quanto indevassável.

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

FAIRPLAY

Já que ninguém dizia isso na minha frente, eu mesmo digo: fui um craque na modalidade futebol-da-bola-pequena. Jogava um bolão de futebol de salão. Rima, mas pode não ser verdade.

Em todo caso, minha paixão por aquela modalidade esportiva me dava o direito de ser magnânimo a ponto de aceitar convites para jogar em times de segunda, de terceira e até de quinta categoria.

Jamais perdi um confronto entre casados e solteiros; nem deixei de fazer um pezinho naquelas peladas entre equipes de rádios, TVs ou jornais e seus patrocinadores. Era um come-bola. Um prostituto das quadras e ginásios.

Na realidade, um apaixonado por qualquer tipo de futebol. Jogava por prazer, mas nunca soube perder. Gostava e ainda gosto, mais de ganhar do que de jogar. Coisas do jeito de ser deste seu super-anti-herói, deste Garanhão de Pelotas, seu criado, obrigado.

Naquela noite de sexta-feira montamos o time lá do Condomínio Las Figueras, onde eu fui síndico por diletantismo e nada mais. Montamos o ajuntamento e fomos enfrentar um esquadrão do glorioso 9º RI, Batalhão Tuiuti Futebol Clube.

Jogo na casa deles. Um ginásio bem construído e melhor conservado, como é do tamanho e feitio das coisas do Exército. Afinal, quem tem mão-de-obra barata e diversificada como a dos recrutas, pode esbanjar serviço de limpeza e brilho. Até nos coturnos. Ainda bem que eles jogavam de tênis.

O jogo no primeiro tempo foi ótimo: 1 a 1. O nosso gol foi meu, claro. Na segunda etapa faltou energia. Não, luz tinha de sobra; faltou energia para o nosso time. Eu corri por todos e todos não correram por mim.

Quando vi, o placar era de 6 a 1 para os milicos. Louco para que o massacre chegasse ao fim pedi para bater uma falta que sofri na beira da área deles. Faltava talvez uns dois minutos para terminar.

Nos preparativos para a cobrança levantei os olhos e dei com eles numa frase de puro fair-play e profundo espírito olímpico afixada no paredão dos fundos da quadra: “Lute, ainda falta um segundo! ”.

Corri para a bola. E assim correndo passei por ela e...  fui direto para o vestiário. Tomei meu banho, enquanto eles lá jogavam o que faltava jogar.

Tomei o meu banho, não falei com ninguém, exercitando o meu enorme espírito olímpico e nunca mais joguei no time do Las Figueras.

MORAL DA HISTÓRIA – Na pele do Garanhão de Pelotas, eu sou daqueles que têm paixão por uma coisa, sem querer tirar dela qualquer ensinamento.

PONTOS A PONDERAR...

01.

O MENTIROSO

Lul@lcapone tem as pernas curtas, mas suas mentiras têm vida longa.

02.

JORNALISTA & JORNALOJISTA

Jornalista é quem é jornalista. O resto é o resto. E, às vezes até têm patrões, patronos e patrocinadores. É quando o jornalista vira filho da pauta e começa a ser jornalojista.

03.

FAKE NEWS

Fake News, teu nome é Instituto de Pesquisas de Opinião Pública da Silva.

04.

DESGOVERNOS

O problema não é o que Bolsonaro não teria feito até agora; o problema é o que Sarney, FHC, Lula, Dilma e Temer fizeram com o Brasil nesses últimos 37 anos.

05.

CONTRA

Os lul@lcaponistas podem me elogiar, do alto de seu costumeiro ódio do bem, de que sou sistematicamente contra o Lul@lcapone. Eu até gosto e me garanto. Mas, inda que mal pergunte, o Lul@lcapone é mesmo a favor de quê?!?

7 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 07/Abril/22 – 5ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que, como aluno do Colégio Gonzaga, me acostumei a ‘andar em pecado mortal’ de tanto que gazeteava as missas de domingo. Mesmo assim eu era sempre escalado para enfrentar o time dos Pensionistas Menores, às tardes de quartas-feiras e sábados no campo da Chácara dos Padres.

HISTÓRIAS DO BRASIL...

ERA UMA VEZ... o Congresso Nacional há cinco já distantes anos. Foi nesse mesmo dia de hoje, em 2017 que o tresloucado deputativo Jean Wyllys cuspiu em Bolsonaro e pegou só uma advertência dos seus pares e ímpares.

Quer dizer, antes dos eventos que culminaram com a condenação pelo plenário da Casa do Povo de Daniel Silveira por ser um rebelde desbocado, a cuspida bem dada estava oficializada lá entre eles, com uma leve restrição a título de decoro parlamentar.

Em verdade, em verdade, vos digo que a manjada turma não se importava que Wyllys cuspisse na cara de alguém, desde que o encuspalhado fosse o Bolsonaro.

Eu queria só ver o tipo de ‘advertência’ que sairia daquela pandilha de sevandijas se a cusparada fosse na cara do Renan Calheiros, do Lira, do Pacheco, do Aziz, do Randolfim, ou até do Aleixandão, novo presidente dessa terra sem lei...

Ei, taí uma boa ideia!

RODAPÉ - A 'boa ideia' seria a advertência. Ou vocês pensaram que era a cusparada?!?

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

ALFAJORES NO AR

Agente secreto do DiCopa – Departamento Internacional de Combate a Presidentes Analfabetos, eu viajava de turista incidental rumo a Amsterdã. A meu lado, numa estrinicada poltrona da classe executiva, uma lourinha estagiária de jornalismo-esportivo curtia a sua primeira viagem internacional.

Embarcáramos – cada um a seu modo e seu lugar – em Guarulhos, num voo da carcomida Alitália. Coube-lhe o lugar a meu lado. Que bom, foi agraciada com a janela. Ao natural e com o espírito aguçado dos espiões internacionais, fiquei sabendo assim como quem não quer nada, que a garota viajava para cobrir para uma das redes da Imprensa de Rebanho um Mundial de Hipismo, em Heindhoven, na Holanda.

Comme d’habitude em aviões de carreira, reclinei-me para encerrar o papo fingindo que adormecia – mantendo-a sob observação, assim de soslaio, como aquela coisa de ter um olho no padre e outro na missa, como faz bem aos que trabalham em sigilo.

Concluídos os procedimentos para decolagem, as aeromoças já circulavam lépidas e faceiras pelos corredores da aeronave. Distribuíam, jornais, revistas, folders, leituras de bordo e umas coisinhas lá que outras: mantas térmicas, travesseirinhos e agradinhos assim.

Dentre tantos mimos, a jovem estagiária de primeira viagem ganhou o que identificou logo como dois minúsculos e apetitosos Alfajores. Retirou-os da embalagem de papel celofane e prontamente, sem cerimônia colocou-os na boca. Na primeira mordida sentiu que precisava ter estômago para engolir aqueles achocolatados holandeses.

Não conseguiu digerir aquilo. Disfarçadamente retirou os Alfajores da boca. Sem se deixar notar, examinou-os atentamente. Corou. Dissimulada, guardou-os num dos muitos bolsos da jaqueta de reportagem que estava estreando.

Só depois de meia hora de voo é que voltou a usá-los. Aí, sim, de maneira correta. Colocou cada um daqueles Alfajores em cada lado de sua linda cabecinha, no lugar para o qual aqueles pequenos artefatos tinham sido criados com a devida e moderna tecnologia que os fones de ouvido ostentam nessas linhas aéreas internacionais. O seu sabor era péssimo; mas para ouvir, aqueles Alfajores eram ótimos.

POST SCRIPTUM – No momento do desembarque, ao ajudá-la a pegar sua bagagem de mão, tomei-lhe a frente e, num rápido esbarrão no estreito corredor senti nas costas que a loirinha não era uma estagiária: era um mancebo de gestos delicados que voava rumo a sua primeira cobertura esportiva internacional.

MORAL DA HISTÓRIA – Em qualquer ocasião, mesmo sendo, ou não, uma loirinha estagiária de transjornalismo num voo internacional, o apressado come cru.

PONTOS A PONDERAR...

01.

O ESPÍRITO QUE ANDA

Lul@lcapone é o resumo da natureza feito pela sordidez humana. Ele é o avesso da paz e amor; ele é o espírito ambulante da aflição e do ódio.

02.

INDIGESTÃO

E aí, então, na falta de um programa de governo, e com medo de sobra de botar o nariz fora da porta, Lul@lcapone combina ‘entrevistas’ intramuros; promove ‘encontros’ nas sedes da pelegagem; farta-se em almoços e jantares com as zelites...

Quando não é ele que dá o show de asneiras, manda um lacaio ou uma de suas mucamas, aos ágapes-factoides. O último jantar foi de Gleisi HoHoHoffmann, com empresários dos melhores tamanhos e feitios. Um desastre.

Foi indigesto. Os empresários saíram engasgados com os planos de desmanche da democracia e do país. Ficou claro como água de poço que o PT de Lul@lcapone não sabe nada de gestão pública. Mas, é mestre em matéria de indigestão.

03.

SUAVE CHANTAGEM

Pacheco, o Patético, descartou botar na mesa dos trabalhos do Senado as cartas do impeachment de Aleixandão.

Com ares de imperador do “Meu reino por um cavalo”, ele descartou bater de frente, com o Supremo, onde dorme o caso da indenização da tragédia de Mariana, causada pela voracidade da mineradora Samarco, da Vale S.A. – por acaso, cliente do escritório de advocacia do zeloso presidente da Câmara Alta do Congresso Nacional, um tal de Rodrigo Pacheco.

Por que se afastou das lides do escritório, há controvérsias quanto a sua participação no caso de Brumadinho. O que não é possível contestar é que Rodrigo Pacheco está ‘envolvido’ em 23 ações no STF.

Mesmo que não seja como réu em algumas ou nenhuma delas, Pacheco está por lá ‘envolvido’ como advogado, direta, profissional e pecuniariamente interessado em não desagradar os humores dos doutos servidores da Casa de Aleixandão.

04.

OS FUNDILHOS

Ao sentar em cima dos pedidos de impeachment, seja lá de quem quer que seja, Pacheco mostra que tem os mais amplos e estufados fundilhos da República. O plenário inteiro cabe lá dentro. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo: mas, todo mundo sabe agora que afora ele, seu traseiro agasalha 80 senadores.

05.

HABEMUS PRESIDENTE

Fumaça branca na Petrobras. Habemus presidente! Zé Mauro Coelho é o cara da Petrobrás. Bolsonaro, o Mago, tirou o Coelho da cartola.

06.

ELE, O ABORTO

Lul@lcapone, sente-se seguro e a salvo de ovações, enrustido em ‘eventos’ realizados nas suas tocas. E de lá, mete a mão com tudo e com todos: ontem, sem programa e sem o povo, o populista de araque defendeu o aborto.

Dele, um próprio aborto da natureza, não se poderia esperar outra coisa em termos do que ele chama de “caso de saúde pública”.

07.

BANDEIRA VERDE

Bandeira verde, amor; eu peço paz... Pois, Bolsonaro, cantou ontem a marcha-rancho da Bandeira Verde e acabou com a dança da cobrança-extra nas contas de luz. A partir do dia 16 far-se-á (Epa!) a luz mais barata pra todo mundo.

08.

CAIU ONTEM O PROJETO COMUNISTA DAS FAKE NEWS

Ontem, dançou ali, ali, o tal Projeto Lei das Fake News, promovido pelo comunista Orlando Silva, célebre avião nas gavetas do Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte, que era comandado por ele, nos recentes idos de 2020. 

Nas suas mãos, cercado por fraudes, o Segundo Tempo, além de gerar dividendos eleitorais, transformou-se num instrumento financeiro do PCdoB - Partido Comunista do Brasil. Pois, ontem, o tal projeto de lei foi rejeitado na Câmara. A duras penas, mas foi rejeitado.

Uma vez mais os brasileiros escaparam arranhando de mais uma urdidura de censura aos seus direitos de liberdade de credo, pensamento e expressão.

6 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 06/Abril/22 – 4ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que o narrador Luciano do Valle ‘inventou’ as transmissões dos jogos de Vôlei pela TV. Em 1986 Luciano do Valle ‘armou’ um jogo histórico entre Brasil e Rússia – que ainda era União Soviética - instalando uma quadra, em pleno Maracanã, que recebeu mais de 95 mil pessoas para ver a partida com direito a uma chuva torrencial e uma atuação de gala dos craques brasileiros. E foi então que ele virou ‘Luciano do Vôlei’.

HISTÓRIAS DO BRASIL...

ERA UMA VEZ... esse mesmo Brasil neste dia, há seis anos. Foi quando parecia ter acabado o já àquela época acanhado estoque de verdades da nossa chamada História Oficial.

Lul@lcapone já era assim como continua sendo hoje: sempre que tem plateia encomendada ele se acha engraçado e espirituoso. Mistura coisas sérias com piadas grotescas e maledicências propositais.

Naquele 5 de abril de 2016, em Fortaleza, para as legiões de gatos pingados de sindicatos pelegos e movimentos sociais encomendados, ele desdenhou de Michel das Docas Temer, como se o PT nunca tivesse precisado daquele MDB que ainda era PMDB, para chegar aonde chegou até implantarem juntos, num companheirismo cheio de cumplicidade, o crime organizado na máquina pública.

Lul@lcapone foi irônico achando-se engraçado: "Não tenho nada contra o Michel Temer. Mas, acho que para ele ser presidente precisa de uma eleição. Ô, Temer, sem voto não vai dá certo!".

Lul@lcapone fez o povo desavisado pensar que o PT e Dilma receberam sozinhos os tais 54 milhões de votos que já naquelas priscas eras nunca foram muito bem contados.

Não fosse a cumplicidade com o PMDB, o PT seria naquele dia, como se fosse hoje, o mesmo PT de sempre que levou um banho da tucanagem durante oito anos, antes daqueles últimos famigerados 13 anos de PT no poder.

Esse era e continua sendo o lado popularesco, cínico e demagogo de Lul@lcapone na pele do Lulávaro que se ostenta estrelado e que não consegue parar de mentir.

O máximo que Lul@lcapone alcança quando fala com alguém ou para alguém é omitir, às vezes; dizer meias-verdades, de vez em quando; e mentir, sempre.

E não se distraiam! Aquele Lul@lcapone que estava doido para ser ministro só para derrubar o presidente de honra do país que diz carregar até hoje dentro do próprio peito, já nem se preocupava mais em dizer mentiras deslavadas.

Não se preocupava e nem se preocupa que sejam mentiras sujas até hoje e para todo o sempre, amém.

No princípio, em que Lul@lcapone era verbo ele ainda enganava bem; agora que se fez carne, ele nem se preocupa mais em dizer uma mentira que não possa provar. A verdade verdadeira é que Lul@lcapone só pode mentir.

Há muito tempo, desde que bancou o retirante, ele esgotou de vez e para sempre o seu acanhado estoque de verdades. Bolas, mentir o Lul@lcapone pode mentir à vontade, até porque não sabe fazer outra coisa.

O que não pode é você, um cidadão de boa índole, um homem de bem, titular do time das pessoas de boa vontade, acreditar nas baboseiras mal-intencionadas, burlescas desse parlapatão malcriado, um corrupto especialista em lavagem de dinheiro, ‘descondenado’ pelos seus subalternos lá da Magda Corte, que ficou milionário se fingindo de Pai dos Pobres.

Isso não pode. Nem que a Dilmandioca tussa, ou a turma do Boi Barroso se apague na panela que nem a vaca amarela.

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

O CORNO

Encarnar o Garanhão de Pelotas leva o sujeito a certas desventuras. O que se há de fazer? São cavacos do ofício. Não fossem essas terceirizações, eu nem existiria na pele do Garanhão de Pelotas, o meu super-anti-herói em carne e osso. E nem se trata de Álter Ego, bolostroca nenhuma.

Pois, naquela noite cheguei sóbrio e mais cedo, bem mais cedo em casa. Pra quê?!? Dei de cara com a minha mulher daquela época deitada na nossa cama com um cara que não tinha nada a ver comigo.

Saquei o revólver – sempre carrego um comigo para ocasiões desse tipo – e já ia metendo bala nos dois, quando parei para pensar.

Em frações de eternos segundos passei os últimos tempos do filme daquela minha vida de casado. Tive que reconhecer: aquela minha esposa da hora já fazia bom tempo que não me pedia dinheiro para comprar carne, nem vestidos, nem sapatos, nem joias, ainda que andasse sempre no último grito da moda.

E fui vendo: os meninos saíram da escola pública para a privada; minha mulher me ajudou a trocar de carro; as compras no supermercado nunca foram tão fartas como agora; as contas de luz, água, telefone, internet, celular, cartão de crédito, estão sempre em dia.

Pô, pensei melhor. Guardei a arma na cintura e fui saindo de fininho. Pé ante pé que é melhor para uma boa análise de tudo que nos diz respeito que é bom e todo mundo gosta. E voltei para a segunda sessão do cinema da esquina que já ia começar. E me fui meditando com profunda calma e sereníssimo discernimento:

- Esse idiota paga o aluguel, o supermercado, a escola dos guris, água, luz, telefone, carro, shopping, todas as despesas de minha casa e au ainda vou todas as noites pra cama com a mulher dele que, de papel passado é a minha.

Quando me dei conta estava na bilheteria do cinema. No momento preciso de pagar o ingresso, pensei em voz alta, surpreendendo a garota atrás do guichê da bilheteria:

- Pô! O corno é ele!

Estupefata a jovem da bilheteria não entendeu nada. De certo pensou que eu talvez já soubesse o fim do filme.

MORAL DA HISTÓRIA – Aquele que se põe em guarda contra quem o trai é, cabalmente, aquele em cujo favor os traidores cometeram a traição. Tradução: saí no lucro.

PONTOS A PONDERAR...

01.

OUTRA MALDADE

Aleixandão, o Tiranete Mandachuva, aprontou mais uma: mandou a PF coagir a mãe de Daniel Silveira, o Rebelde da Tornozeleira. Quer que ela seja testemunha no inquérito contra o próprio filho. Mais uma maldade da Série “O Perseguidor Implacável”. Ela não foi sequer avisada, mas por parentesco, não precisa e nem deve comparecer a esse tipo de encontro. Tem a Constituição a seu lado.

RODAPEZINHO – Já há, nas hostes togadas, rumores contrários às estripulias inconstitucionais do delegado que não sabe ser ministro.

02.

O DOSSIÊ AMBULANTE

Aleixandão é o dossiê explícito contra os presidentes do Senado e da Câmara. O primeiro, por sentar em cima dos pedidos de impeachment do perseguidor-mor da República; o segundo, por consentir a humilhação da Casa do Povo diante do valor mais alto que se alevantou contra ela.

03.

O SINDICATO

Pela inércia diante dos desatinos de Aleixandão, o STF não é mais do que um Sindicato de Togas Federais. É como eu digo a vocês nesta sentença que inventei agora mesmo: “Quem cala consente”.

04.

CHANTAGEM

E o Arthur Lira, o que é?!? A Câmara foi algemada de fio a pavio, usa tornozeleira de cabo a rabo e ele tá que tá... É que seu prontuário está na berlinda. Chantagem se paga com servilismo.

05.

HABEMUS TOGA!

Hoje, a Magda Corte e o Tribunal Superior de Exceção são duas instituições que, pela sua constituição envesguecida se transformaram em esconderijos tipo assim aquela caverna do Ali Babá: todo mundo sabia onde ficava e qual era a senha que abria as portas para os 40 ladrões. Hoje, o “Abre-te Sésamo! ” das duas cavernas é “Habemus Toga!”.

06.

O MENTIROSO

Lul@lcapone, homiziado em mais um diminuto e estratégico palco da CUT que o pariu, negou ontem ter “cometido crimes durante seu governo”. Lul@lcapone é assim mesmo: não bebe, não fuma, não rouba; mas mente muito.

07.

Ainda num dos refúgios da CUT, longe e bem distante da voz rouca das ruas, Lul@lcapone blasfemou numa espécie de simpósio ocasional daqueles que só são feitos para virar factoides, blasfemou garantindo que “Deus é petista”.

O lastimável é que na sua Bíblia satânica Lul@lcapone não consiga sequer desempenhar o papel de “o bom ladrão”.

08.

ESCÂNDALO NO MEC

O escândalo dos pastores é a gandaia que os lul@lcaponistas estavam pedindo a Deus e o diabo na Terra do Sol. Prefeitos dizem, mas não provam nem comprovam, que ‘pastores pediam pagamento para liberar verbas’. Os prefeitos não disseram se pagavam. Bolas, se há corruptores é porque há corruptos. De qualquer maneira, quem duvida é tolo; mas, quem acredita na palavra dos prefeitos é louco de atar.

09.

APARELHAMENTO

Cargos de confiança, secretarias, instituições em demasia, milhares de sindicatos, exagero de ONGs, custo brutal da emperrada máquina pública, aparelhamento, inchaço estatal, inoperância, controle social... Teu nome é poder paralelo. Mas, pode chamar de desigualdade social.

10.

PARECE QUE BEBE...

Lul@alcapone, possesso e à beira de um ataque de nervos, esbravejou no palco mal iluminado da CUT que seus acólitos ‘cercassem’ em gangues de algumas dezenas de pessoas, as casas dos políticos, deputados e senadores que não bebem no seu copo. Isso é mais que instabilidade emocional, desestabilização social. É crime. Mas, não foi ele quem mandou; foram os seus amigos e cumpanhêros.

11.

ELEIÇÃO 2022

Nunca antes na história desse país o Brasil esteve tão perto do comunismo e da degeneração sociopolítica.

4 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 04/Abril/2022

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que

HISTÓRIAS DO BRASIL & LENDAS URBANAS

COM O GARANHÃO DE PELOTAS

ERA UMA VEZ... esse mesmo Brasil, no perturbador abril de 2015. O ainda nosso país descobria que tirano é todo o governo que é praticado à sombra das leis com ares e capas de justiça.

O Brasil estava fora de controle. Já entrara no segundo trimestre de 2015 e, embora Dilma ainda não tivesse começado a governar nem para ela e nem para Lul@lcapone da Silva, a criatura fazia de tudo quanto podia alcançar a sua capacidade para governar demais, conforme os ditames do seu criador.

O bom desse descontrole é que ele mostrava ao povo que não há nada mais prejudicial numa democracia do que ser conduzido por debaixo dos panos por um tolo insensato e ignaro com opinião de sábio, principalmente quando ele manda no governo.

Os então proprietários do governo brasileiro pensavam que seus então 12 anos de assentamento no Palácio do Planalto lhes davam o direito de aquisição do Brasil, por usucapião. Era apenas o vício de usar a lei como instrumento de assalto.

Os brasileiros então saíram às ruas naquele dia 12 de abril de 2015 porque já sabiam que não há maior tirania na história do Brasil do que aquela que vinha sendo praticada à sombra das leis e com ares de justiça.

Mas, o que a sociedade brasileira não sabia é que, as instituições que estavam funcionando já tinham sido transformadas em aparelhos de uso e abuso do seu gênio do mal, o Lul@lcapone da Silva.

Eis porque, hoje, os brasileiros se encaminham para o brete de mais uma eleição, como portadores de um passaporte de legitimidade à candidatura absurda e debochada de um corrupto, especialista em lavagem de dinheiro, ‘descondenado’, mas não inocentado, pelos seus cortesãos subalternos, usurpadores do poder de governar o Brasil.

LENDA URBANA COM O GARANHÃO DE PELOTAS... UM DIA DE SUPER POR UMA TEMPORADA NO CARIBE

O Garanhão de Pelotas, é quase como todo mundo que tem altos e baixos na vida. Sua formação superior, de reconhecida nobreza, lhe dá o direito de ter altos e abismos. Pois foi num desses estágios tipo transição governamental, à beira do precipício, que ele resolveu dar um passo à frente.

Sem emprego fixo, sem dinheiro, vivendo de bicos e algumas bordas rendadas, o Garanhão resolveu acabar com a pobreza de sua cozinha. Aquilo não era clima para um nobre, nem mesmo para um lorde falido. Enquanto exercitava a arte de dominar pelo controle remoto a rede Globo já ultrapassada pela rede Universal de templos abençoados por bispos nem tanto, decidiu que iria às compras. E foi.

Mas, deixe que lhes diga: não foi só por ir; não foi assim só para gastar o que tinha e o que não tinha; não foi para abastecer cozinha e adega, ficar gordo e flácido... Foi para fazer a vida; para se acomodar para sempre que, no seu caso e em nome de suas origens reais, quer dizer um bom tempo até novo retumbante fracasso. Foi pra isso... Mas permita que eu lhe conte aos poucos.

O Garanhão de Pelotas chegou ao supermercado Big Bang - um verdadeiro Big Brother de tanta câmera à disposição de nossos sorrisos - e estourou a conta em dois carrinhos superlotados de primeiras e últimas necessidades. Mais até que isso, cheios de supérfluos de urgência: uísques de maior idade, champanhes borbulhantes de cinco estrelas, vinhos de safras mais especiais que uma boa idéia de metalúrgico bem-sucedido - ou mal, no caso brasileiro.

Ele botou pra quebrar no Big Bang, de tal forma que deixaria pasmo qualquer cosmólogo do universo contemporâneo. Por incrível que pareça, foi ao Caixa, tirou da guaiaca os últimos bons reais que tinha na vida e pagou à vista e não bufou, um rol de produtos essenciais que chegava, a pau e corda, a um montante de R$ 2 mil 327 reais e 24 sugestivos centavos.

Pronto. Toma lá, dá cá! Saiu dali, foi para o estacionamento e colocou tudo no seu Renault Logan 1.0, modelo 2010. Telefonou para uma de suas três secretárias-executáveis e pediu que ela viesse no Pajero Sport até onde ele se encontrava.

Poucos momentos depois, ela chegava à garagem do Super. Ele passou-lhe a chave do Logan e recomendou: - Leve as compras para casa e, por favor, acomodea-as nos devidos lugares da cozinha e da adega. Cuidado para não deixar cair a caixa de Dom Pérignon...

Beijou-a no rosto, bem no cantinho do lábio e, com a chave da Pajero no bolso voltou para os corredores e as gondolas do supermercado.

Lá dentro, perdeu mais de uma hora para - com base em cada item da nota do Caixa - encher novamente dois carrinhos exatamente iguais aos que havia despachado pela secretária rumo a sua residência. Tarefa consumada, ignorou as Caixas à disposição e dirigiu-se a uma das saídas do Big Bang...

Mal ultrapassou a saída, foi flagrado e escandalizado pelos censores eletrônicos. Logo foi cercado por dois enormes seguranças da casa. Um escarcéu. Uma vergonha. Todos os curiosos que se aproximaram, viram que ele foi conduzido sob suspeita de roubo a um dos quartinhos de espera da polícia que entende mais desses assuntos escabrosos.

O Garanhão, cercado de fregueses - testemunhas oculares do fato - e por gaurda-costas do supermercado, aguardou os policiais e, na hora do flagrante, puxou do bolso a nota de pagamento correspondente a tudo que lotava os dois carrinhos sob sua condução. Pelo bilhete de caixa, estava tudo pago.

Caiu o queixo dos guardas, estourou o saco do gerente do supermercado, os policiais lavraram o flagrante e o Garanhão saiu lépido, faceiro e com ares de superioridade empurrando os dois carrinhos até ao box em que estava estacionado a Pajero Sport, sob os aplausos e a admiração dos circunstantes, todos testemunhas da enorme e irreparável injustiça que sofrera.

No mesmo dia, o Garanhão de Pelotas convocou seus advogados e entrou com uma ação de perdas e danos contra o Big Bang pelo vexame a que fora submetido. Coisa de dois anos depois, o Garanhão recebia uma indenização de alguns milhões de reais. Dinheiro suficiente para lavar sua honra e lhe proporcionar mais um agradável período de férias numa ilha no Caribe.

Nesse exato momento, sorve um Dry Martini tri azeitonado, cercado pelas secretárias-executáveis que não o abandonam por coisa nenhuma desse mundo.

Mesmo descontando os 20% de honorários advocatícios e os outros 20% destinados a instituições de caridade, o Garanhão de Pelotas ainda vai levar um bom tempo para voltar à praia do
Laranjal, lá em Pelotas – a pátria pequena que ele deixou lá no Sul.

PONTOS A PONDERAR...

01.

CAUSAS NATURAIS

Morre, aos 98 anos, Lygia Fagundes Telles, a Dama da Literatura brasileira. Foi de ‘causas naturais’.

02.

TRAGÉDIA ANUNCIADA

No Rio de Janeiro, as ‘águas de março’ invadem abril e deixam rastro de morte e milhares ao desabrigo, como vêm deixando ano após ano sob a inércia dos governos que os cariocas vêm padecendo.

03.

NA HUNGRIA...

Viktor Urbán foi eleito ontem proprietário da Hungria pelo 5º mandato consecutivo. É um país condenado à procrastinação perpétua de um quase simpático ditador.

04.

SACRAMENTO, EUA...

Cena de bangue-bangue americano: mais um tiroteio na cidade dos caubóis.... Seis mortos e 12 feridos. Vida que segue.

05.

ENTREMENTES...

Nós, por aqui, não temos idéias nacionais sériaas e respeitáveis. A churumela de presidentes que vêm nos desgovernando – de Sarney a Docas Temer – acabou com o nosso jeito brasileiro de viver a vida.

06.

NO AR E MUITO ALTO...

O preço das passagens de avião foi às alturas: é como se fossem bilhetes premiados. Subiram mais de 40% em março. Agora, você já encontra passagens aéreas, nas vitrines das melhores joalherias do ramo.

07.

TSE DESFRALDA CAMPANHA

O alvo dos supremos entogados pernas-abaixo agora são os jovens de 16 anos. E o TSE, no alto de sua isenção, desfecha campanha para angariar eleitores eventuais de um cara que roubava e deixava roubar, quando eles ainda estavam deixando as fraldas para entrar no Jardim de Infância.

08.

VÔLEI FEMININO

Já disse e volto a dizer: gosto de assistir aos jogos da Liga Feminina de Vôlei. Só não gosto é de ver aquele Rodrigo Pereira de Abreu que hoje é Tiffany, um mulherão de 1,94m que tem um pataço de marmanjo no braço direito, jogando entre as gurias, como se biologicamente fosse uma frágil ‘ponteira’ do Osasco, um dos maiores times de vôlei do Brasil e desse mundo de atletas de todos os sexos.

09.

CONSÓRCIO DE REBANHO

Manchetinha despretensiosa dos consorciados da Imprensa de Rebanho: “STF e TSE são os alvos principais dos bolsonaristas”. Grande coisa: a democracia é o alvo principal dos lul@lcaponistas.

E cá pra nós - que não somos isso nem aquilo - alguém tem que ‘alvejar’ mesmo esses dois aparelhos de impertinente e abusivo controle social.

3 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 02/Abril/22 – Sábado

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que aquele que não usava calça de Brim Coringa era Bokomoko.

HISTÓRIAS DO BRASIL & LENDAS URBANAS COM O GARANHÃO DE PELOTAS

Pois, acabei de contratar o Garanhão de Pelotas para, volta e meia, apresentar aqui mesmo neste espaço de plena liberdade de credo, pensamento e expressão, sua ah/venturas e coisas parecidas. E, a coisa começa hoje mesmo. O que lhes passo a contar me foi editado e revisado pelo próprio Garanhão de Pelotas. Boravamolá...

ERA UMA VEZ... Um Dia de Fúria

E então vos digo, lá vinha eu num daqueles dias aziagos de Garanhão de Pelotas em que, por alguma infausta interferência dos deuses da vida, naquele tempo eu era o chefe de gabinete do chefe do chefe da Casa Covil da quadrilha dos propineiros.

Vinha eu, em verdade vos digo, adentrando a sala do Capeta de i tutti capi, meio contrariado de tanto receber ordens de um lhegalhé analfa, filho da mãe que nasceu nua e tal qual a ele, sem tirar nem pôr.

Vinha eu, atentai meus nobres companheiros, engasgado com meu servilismo, mantido e engolido apenas pelo salário nababesco e algumas comissões decorrentes de consultas concedidas por baixo dos panos, mercê de minha proximidade com o que se pode cognominar de O Filho do Brasil.

Vinha eu, meus diletos bons e batutas, arrastando os últimos latidos de minha fidelidade canina, em direção ao grande mestre da República dos Calamares, para oferecer-lhe meus ouvidos à guisa de penicos republicanos.

Como já vos ensinou certa feita o divino condutor dessa democracia meiaboca, "a gente temos duas orelhas: uma pros aplauso, outra pros apupo"...

Pois, este Garanhão de Pelotas que vos fala, estava naqueles dias calamitosos em que a orelha-urinol está transbordando. Ao me aproximar da douta e honorável figura, só tive ouvidos para a voz rouca das ruas que ecoava no terceiro andar do Palácio:

- Ahê, cumpanhêro Garanhão, tu já chegou?
- Não, meu divino mestre e ‘companheiro, eu ainda tô lá na esquina...

O que era um riso hipócrita de primeiro cumprimento matinal desferido por um dono da casa para seu subalterno cotidiano, transformou-se num esgar prontamente vingativo. Eu conhecia bem aquele feitio de boca quando o Cara te devorava com os olhos. E veio a segunda pergunta imbecil do dia:

- O que é isso, cumpanhêro?!?
- Isso é o seguinte, tô de saco cheio.  
- Ei, eu sou o presidente dessa República! Que modos são esses?!? Não foi assim que eu ensinei vocês!
- Eu tô de saco cheio!
- Isso é jeito de me responder?!?
- É. Quando me fazem uma pergunta burra, eu respondo como um burro!
- Epa! Opa! Como assim?
- É só pro burro não pensar que é inteligente.

E fui dando meia volta. Não sem antes lhe dizer por cima dos ombros:

- Quero o meu boné da CUT que me pariu que eu já tô indo. Nunca mais me verás tu, cara de tatu!

E saí porta afora. Ao passar pelos seguranças avisei discursando de modo a ribombar o meu dia de fúria pela Rádio Corredor de portas palacianas já entreabertas:

Diz pro chefe dos propineiros que eu tô de mal com o Capeta. Mas já vou avisando: sou um túmulo. Um arquivo-vivo. Não adianta me queimar! Se eu virar arquivo-morto, a imprensa de rebanho daqui e a mídia internacional vão receber todos os vídeos e as gravações que espalhei por aí. Sou o Garanhão de Pelotas e não um desertor de Garanhuns e muito menos o coitado daquele prefeito, lá de Santo André.

MORAL DA HISÓRIA - É delicioso ter um ataque de loucura assim por pouco tempo, de repente e de pequena duração: é quando se dá por certo que nada precisa ser politicamente correto nesta vida. Muito menos num dia de fúria.

PONTOS A PONDERAR...

01.

FALASTRÃO

Pautar ‘entrevistas’ com Lul@lcapone não é torcer a favor; é mandar contra.

02.

ELEIÇÃO 2022

União Brasil 44 – o partido sapatilha.

03.

O BUQUÊ

Se o Supremo fosse um buquê, seria só de flor que não se cheire.

04.

Para Lul@lcapone, verdade é sempre a penúltima mentira que ele inventa.

05.

A VOLTA

Para os jornalojistas do Consórcio Coronamídia de Rebanho, o Estado não pode ser incorruptível e nem um governo pode ser honesto. Eles querem a volta daquele que rouba e deixa roubar.

06.

ELEIÇÃO 2022

Articulação política, teu nome é gorjeta legal.

07.

HAI-KAI

O Garanhão de Pelotas, hoje está impossível. Desse jeito não vai à Missa das Dez. Junto com o seu relato de ‘lendas urbanas’ me mandou esse Hai-Kai de mil anos atrás, mas ainda na ordem do dia:

QUORUM

Precisa Fórum / pra julgar tanta falta / de dequorum?!?

08.

DEPOIS DE TUDO

Manchete alarmista e apalermada dos jornalojistas de rebanho: “Chuvas no Rio de Janeiro deixam 15 mortos e ‘pelo menos’ 5 desaparecidos”. E vão mais fundo: “Mãe e seis filhos morrem em deslizamento em Paraty”.

E a boa e velha Defesa Civil chega depois, com seu velho ar de profeta-do-acontecido. Esse filme, a gente já viu: os governos só sabem usar bem direitinho e ligeiro o Fundo Partidário. É um filme que nunca tem final feliz.

09.

VOTOS?!?

E a imprensa consorciada quer saber: “Lula ou Bolsonaro: para onde vão os votos de Moro na corrida presidencial?!?”. Que votos?!?

10.

O CLIMA

Você já se deu conta de que esse clima de ‘pé nos fundilhos’ que assola os corredores da outrora Vênus Platinada, tem tudo a ver com a vitória do Pai dos Filhos do Capitão, talvez até no primeiro turno desse Outubro Vermelho?!?