PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio
A. O. Siqueira
Porque hoje
é sábado / Há nesse nosso Brasil uma verdade imensa: / Porque hoje
é sábado / Lulavagem solto prova que o crime compensa.
01.
PRISCAS ERAS...
Eu sou do
tempo da chamada geração beat, precursora do
movimento hippie. A gurizada
medonha ‘galinha gorda’ do Ginásio Gonzaga e os ‘gatos pelados, do Colégio
Pelotense, fingiam se desconectar da sociedade e rejeitar os seus valores. Era
tudo imitação à moda “boêmio francês, intelectual
inglês e vagabundo americano”. Quem
não usava calça Levi’s era Bokomoko.
02.
O CRIME COMPENSA
Luladino da Silva solto é a prova ambulante de que, para o STF, o crime
compensa.
03.
DÚVIDA
Até agora não
se sabe qual deles é o mais pernicioso: Luladravaz à solta, ou o Gilmuar que
solta.
04.
SUPREMA MIOPIA
No Supremo a
Justiça é míope: a solicitação mais frequente por lá é o ‘pedido de vistas’.
05.
PLACAR FUNESTO DO CONSÓRCIO MERCENÁRIO
Segundo o
Consórcio dos jornalojistas mercenários, até ontem o Brasil havia chegado a 328
mil mortes por Covid-19, num ritmo letal de 3 mil por dia. Já está mais do que
na hora da sociedade brasileira processar o Patronato das Togas da Mironga por
genocídio.
06.
PERSONAS NON GRATAS
Com o
alarido incessante e retumbante promovido pelo Consórcio Mercenário da Notícia
sobre o descontrole da pandemia no Brasil, o brasileiro é ‘persona non grata’
em qualquer parte do mundo. Fogem de nós como se a gente tivesse cuspido na
cruz.
07.
NÃO SE DISTRAIA
Deu-se o que
Napoleão Bonaparte temia: a China acordou. Hoje, até o seu tênis Nike é chinês.
E não duvide se, agora mesmo ao colocar sua máscara para ir ao supermercado,
você não saia falando mandarim.
08.
COAUTORES DO PANDEMÔNIO
Já passou da
hora de o povo brasileiro mover um processo criminal por genocídio contra a
pandilha do Patronato das Togas que instigada pelo PDT e acumpliciada com o
Consórcio Mercenário da Notícia, roubaram o controle do governo central
repassando-o para governadores e prefeitos que, atabalhoados e até
mal-intencionados, foram a origem de todo esse caos que faz do Brasil, o mais
perigoso lugar do mundo para se viver.
09.
INDA QUE MAL PERGUNTE
Cadê a grana
dos Hospitais de Campanha?!? Cadê os bilionários hospitais de campanha?!? Cadê,
cadê?!?
10.
A CULPA DO PANDEMÔNIO DA PANDEMIA, OU: PROSOPOPÉIA FLÁCIDA PARA NINAR BOVINOS
Era uma
vez... O dia 15 de abril do já longínquo ano de 2020. Em magnânima sessão naquela
gloriosa tarde, o STF - Supremo Tribunal Federal
consagrava o poder de governadores e prefeitos para “determinar medidas
restritivas durante a pandemia do novo coronavírus”.
A decisão dos
cortesãos estabeleceu que estados e municípios podiam definir quais as atividades
que seriam suspensas e os serviços que não deveriam ser interrompidos.
A ordem foi
uma paulada na moleira dos poderes do governo Bolsonaro sobre a definição de tais
e quais atividades não poderiam ser afetadas pelas medidas de isolamento.
Naquele
mesmo instante a AGU - Advocacia-Geral da União saltou das tamancas e tentou
defender que as medidas de governadores e prefeitos “não poderiam afetar
serviços considerados essenciais pelo governo federal”.
Esse papo
foi tido e havido como furado e rejeitado pelos poderosos servidores de cargos
de confiança na Supremacia Branca, que reafirmaram que estados e municípios
tinham sim o poder de definir quais seriam os serviços atingidos por medidas
decretadas pelos governos locais.
O julgamento
deu-se para analisar e destrambelhar a Medida Provisória então editada pelo Pai
dos Filhos do Capitão que concentrava no governo federal o poder de decisão
sobre medidas tipo assim: isolamento, quarentena, restrição de locomoção por
rodovias, portos e aeroportos, interdição de atividades e serviços essenciais
O PDT, foi o
angelical partido zeloso e guardador da ação que jurava por todos os anjos e
santos que o governo federal restringira o poder de governadores e prefeitos
para atuar contra a epidemia quando editou a tal medida provisória que
concentrava poderes no governo federal e permitia à Presidência da República
definir quais seriam as atividades consideradas essenciais que não poderiam ser
suspensas.
E aí então,
não foi golpe nem manobra da temível Segunda Turma. A paulada foi unânime, os
nove cortesãos que participaram do julgamento defenderam a atribuição de
estados e municípios para decretar medidas de interesse local.
E se você
não tá lembrado, dá licença de contá: foi naquela Corte velha, naquele palacete
assobradado que votaram pela passagem de poder das mãos do governo federal para
27 governadores e 5.569 prefeitos os gloriosos Big-McAuréolo, relator do
processo, Leixandrão de Moraes, Edson Frachin, Rosa de Hiroshima, Luiz Fiat-Fux,
Cármenzita Luciérnaga, Cacaio Levianowski, Gilmuar Animuar Social e Toffoliso, então
presidente da Corte.
Luís Roberto,
o conhecido ministro Barroso, não participou do julgamento, eis que senão
quando se declarou suspeito por motivos pessoais. O então decano curto Celsinho
de Tatuí Mello, afastado porque estava dodói, também não participou daquela notabilíssima
sessão.
E então
mister se faz que não se esqueça, nunca, jamais que a maioria dos cortesãos
defendeu que “o governo federal só pode classificar como ‘essenciais’
atividades de interesse nacional, e que governadores e prefeitos podem definir
quais são as atividades essenciais que não podem ser alvo de restrição no
âmbito de seus estados e municípios”. Tá bom assim, ou será preciso desenhar?!?
E, para que
não digam que não se falou de flores... lembre-se que votaram nesse sentido
Leixandrão, Frachin, Rosa de Hiroshima, Fiat-Fux, Carmenzita Luciérnaga, Cacaio
Levianowski e, ele, Gilmuar Animuar Social.
E não se
distraia! Para que tanto não aconteça, relembro sem um pingo de saudade que, ao
defender esse ponto do seu voto, Leixandrão fez questão de citar “a intenção
declarada pelo presidente Jair Bolsonaro de editar um decreto ordenando a reabertura de todo o
comércio”. Para Leixandrão, “prefeitos e governadores têm o poder de
determinar quais atividades devem ser suspensas no combate à epidemia”.
E então,
pronto: eis aí os autores e coautores do pandemônio da pandemia. O resto é prosopopeia
flácida para ninar bovinos. Eu só queria ver qual seria a decisão do Patronato
das Togas se o governo em questão, ao invés de ser do Bolsonaro, fosse do
patrono de honra, Lulavagem da Silva, o presidiário mais solto da história dessa
República de Calamares.