GILMUAR EM LONDRES
ATACA A LAVA-JATO
E FALA EM ABUSO DE
AUTORIDADE
Vocês aí e o Gilmuar em Londres. Deitando falação.
Ganhando os tubos, por fora dos ganhos como animal social do STF, palestrando
sabe-se lá pra quê e pra quem.
Língua-de-trapo assumido, Gilmuar falava para repórteres
do Estadão/Broadcast, no saguão de um hotel londrino, no intervalo de um
seminário universitário, onde foi deitar falação sobre uns tais de 30 anos da
Constituição brasileira.
Defendeu a si mesmo no caso das sistemáticas e obstinadas
revogações de prisões ordenadas por juízes de primeira e segunda instâncias. E,
defendendo-se, como de costume, atacou a Lava-Jato.
Disse que “houve um momento de ‘canonização’ da Operação
no Brasil”. Gilmuar disse com ares de celebridade que a lei de abuso de
autoridade “é uma das coisas nas quais o Brasil precisa ‘pensar’ para os
próximos anos”.
Gilmuar escoiceou Sérgio Moro e a sociedade brasileira
que exige o combate à corrupção no pais. Gilmuar apenas zurrou o discurso de
sempre contra quem, ou o que quer que seja não precise e nem tenha que depender
de sua autoridade, de seus superpoderes adquiridos pela monocrática canetada de
FHC – O Príncipe das Trevas Socio(i)lógicas.
O superego de Gilmuar não suporta concorrência, não
admite emulações: ninguém deve, nem de longe, chegar perto de sua preeminência,
ou ter a ousadia de igualar-se em protagonismo.
Claro que a lei de abuso de autoridade é sempre uma coisa
na qual o Brasil precisa pensar. Mas não ‘para os próximos anos’ com quer
Gilmuar.
O abuso de autoridade tem que começar já, agora mesmo: a partir dos
abusos, das afrontas, da arrogância, atrevimento, cinismo, hipocrisia,
insolência, petulância e ultrajes cometidos pela Falange-2 da 2ª Turma do Supremo
Tribunal Foderal.
RODAPÉ – “Emulações” não significa algo derivado de
mulas. Gilmuar não suporta ‘emulações’ no seu mais simples significado:
disputa, oposição...