PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio
A. O. Siqueira
Porque hoje
é quinta-feira / A democracia cada vez mais se enfurna; /Porque hoje
é quinta-feira / Está socada pelos chefões em cada urna.
01.
INDA QUE MAL PERGUNTE...
Por que Zé
Dirceu e Lulavagem ainda não voltaram para a cadeia?!?
02.
PRONÚNCIA
Diga comigo:
Biden-Harris, baderneiros; Biden-Harris, bagaceiros; Biden-Trump,
trampolineiros...
03.
ELEIÇÕES
E então tem
brasileiro que já não dorme de tão angustiado com as eleições
americanas... Preocupado porque o sonho
americano é um pesadelo, esse pessoal tá nem aí para o prefeito e o vereador
que vai eleger na sua cidade.
04.
JUDIAÇÃO
Só os parvos
e os cínicos de sempre não sabiam que as eleições americanas terminariam no
tapetão. Democracia agora é pra isso. O apelido carinhoso para esses pequenos
grandes ditadores é ‘judicialização’. Na verdade, judiação para com a essência
do regime democrático.
05.
MEUS FLASHBACKS
Sou dado a flashbacks...
Como estamos às beiradas de mais uma
eleição e diante do pedido de recontagem lá no Grande irmão do Norte, me dá na
telha o que sempre acontece nesse fenômeno democrático que se repete a cada
dois anos por aqui.
Nosso Brasil
brasileiro é um dos 16 países do mundo que usam urnas eletrônicas com gravação
direta – com ou sem impressão verificável pelo eleitor, reles cabeça de gado
feliz. Feliz e crente ainda que o voto é a arma do povo na defesa e construção
da democracia.
Eia pois, um
flashback: Dilma Vana – 26 de outubro de 2014!
Sua reeleição foi anunciada às 20h27min do dia 26 de outubro,
quando 98% das urnas já haviam sido apuradas. De acordo com as trombetas do
TSE, ela recebeu 54.501.118 votos, iguais a 51,64% dos votos válidos, contra os
51.041.155 votos, nada mais nem menos do que 48,36% a favor de Aécio.
Foi uma das maiores e mais estranhas tucanagens da história
eleitoreira tupiniquim. A cobertura da imprensa acompanhava avidamente a
contagem dos votos, região eleitoral por região, urna por urna.
Aécio Neves, faltando menos de 15% para o fim da festa,
estava com pouco mais de 2 milhões de votos à frente da Pedaladora-Mor. FHC, Zé
Serra e o bando de altos tucanos se mandaram, de todos os seus ninhos, em eufórica
excursão, para as Minas Gerais, prontos para a festa da vitória.
Eis que, senão quando, de repente e não mais que de repente,
Dias Toffolião, feito presidente do Tribunal Superior Eleitoral desde o já
antigo dia 13 de maio daquele 2014, interrompeu a divulgação da contagem pública
de votos e tomou para si o segredo de Estado da votação restante.
Dali pra
frente, tudo foi diferente: em matéria de contagem, o TSE passou a ser a gente.
E foi então que a lâmpada apagou. E a mágica então se deu:
Dilmandioca Sapiens foi reeleita numa virada fulminante e espetacular. Os
tucanos baixaram a cabeça e, em cima do muro, sabe-se lá por que cargas d´água,
aceitaram a ‘virada’ de bico calado.
Sim, eu tenho flashbacks. Gosto dos meus flashbacks. Só não
gosto é do roteiro dos meus flashbacks. Mas, fazer o quê?!?
06.
ELEIÇÕES AMERICANAS
Protestos,
cansaço e alta ansiedade nas eleições americanas. Estranhos sentimentos de um
povo que, diante de Biden e Trump, não tem como escapar incólume desse beco sem
saída. Lá, como aqui, a democracia é vítima dos partidos políticos.
Os caciques
dos partidos é que escolhem com antecedência os morubixabas que transformam os
eleitores em submissos caras-pálidas.
07.
PERSEGUIÇÃO
Edson
Frachin, não deu bola para o Clube de Leguleios Graciosos de Lulavagem da Silva
e negou pedido para suspender o Caso Tríplex no Superior Tribunal de Justiça. Pô,
isso já é perseguição... Então Frachin não vê que o tríplex não é de ninguém, é
só do Guarujá?!? Que coisa, né não?!?
08.
MATO SEM CACHORRO
O Ministério
Público denunciou Flávio Bolsonaro, Queiroz e mais 15 cidadãos que, como os
dois primeiros, são todos acima de qualquer suspeita.
Bolas, se for para
desencadear umas caça às raposas da Câmara, do Senado e da Taba das Togas, ótimo.
Que assim seja. Mas, se ficar só nesses perdigões amigos dos Filhos do Capitão,
então desse mato não vai sair cachorro.
09.
OS FILHOS DO CAPITÃO
O que eu menos gosto nessa espécie de filme de ficção do Governo Bolsonaro, são as histórias de Os Filhos do Capitão.