PONTOS A PONDERAR:
HISTÓRIA MAMELUCA DO BRASIL DA SILVA
CALABAR
Um bom ponto a ponderar na História do Brasil da Silva, é Domingos Fernandes Calabar, um mameluco, parido na vila de Porto Calvo, capitania de Pernambuco, em 1609, pela índia Ângela Álvares por causa e consequência de um português desconhecido e, pelo visto, bem disposto. Pronto, pelo menos isso é certo: Calabar era um mameluco!
Nada contra, nem a favor;muito pelo contrário. Só sei é que Calabar era mameluco e não mulato. Ele foi batizado na fé em 15 de março de 1610. Foi aluno dos jesuítas e fez dinheiro com o contrabando. Acho até que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Mas o bastardo chegou até a tornar-se senhor de terras e engenhos.
Deu-se com ele, o seguinte: Calabar era 'soldado' dos portugueses e foi até ferido em combates travados pela forças lusitanas. Mas um dia mudou de lado. Isso foi em abril do longínquo ano de 1632.
Calabar por sonhos de poder, luxo e riqueza, traiu seus antigos aliados portugueses e fez pacto com o almirante holandês Jan Lichthart que sabia falar português e já tinha morado em Lisboa. Foi um deus-nos-acuda que o transformou no primeiro grande traidor dessa pátria amada, salve, salve.
SILVÉRIO DOS REIS
Pois, Joaquim Silvério dos Reis era amigo de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Andava com ele pra cima e pra baixo; eram parças de boas noitadas. E foi numa delas que Tiradentes bebeu todas e contou tudo. Disse para o amigo traíra, às bordas da mesa de um velho e conhecido lupanar, tudo que ia acontecer com o domínio lusitano por aqui, a começar pelas Minas Gerais.
Silvério dos Reis, informadíssimo a respeito do 'levante' saiu dali rente que nem pão quente e escreveu uma carta de delação ao então governador mineiro, Visconde de Barbacena.
Na missiva o delator alertava as autoridades coloniais sobre um movimento em Vila Rica, que pretendia proclamar a República e libertar o Brasil de Portugal. A derrama foi suspensa e os principais líderes foram presos.
Como prêmio o delator levou uma certa quantidade de ouro, o perdão das dívidas fiscais, a nomeação para o cargo de Tesoureiro das províncias de Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro, uma mansão para moradia, pensão vitalícia, título de Fidalgo da Casa Real, fardão e hábito da Ordem de Cristo, um encontro em Lisboa com o Príncipe Regente Dom João.
Tiradentes pagou o porre com a vida: perdeu a cabeça. Foi enforcado e esquartejado. Já Silvério dos Reis foi, além de tudo que abocanhou, o precursor dos delatores premiados do Brasil.
LULA
Antes de mais nada, diga-se a bem da verdade que Lula nasceu duas vezes e mais uma. Na primeira vez ele surgiu como Luiz Inácio, em Caetés - sertão pernambucano. Isso foi num terrível outubro de 1945. Depois, nasceu de novo, como membro fundador e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores, pelo qual - com muito jogo de cintura - elegeu-se presidente da República em 2002 e foi reeleito em 2006.
Desses dois nascimentos, surgiu em 1980 a sua terceira e astuta edição: em 1980, foi preso, por esculhambador social na região do ABC Paulista, pelo Regime Militar.
Já então tido e havido como Luiz Inácio Lula da Silva, ele passou 31 dias encarcerado na sede do Dops, Departamento de Ordem Política e Social em São Paulo. Foi condenado a mais de três anos de cadeia, mas ficou só 31 dias preso. Foi aí que nasceu o terceiro Lula, grande X-9 da História Mameluca do Brasil da Silva.
Durante o que chamava de Ditadura Militar, organizou grandes e insuspeitas greves de operários no ABC Paulista. Mas esse período não é nada, era só disfarce para dizimar, em nome do sigiloso aconchego com os heróis fardados, as verdadeiras mobilizações de pouca civilidade daquelas priscas eras.
Em 1986, elegeu-se deputado federal pelo estado de São Paulo com um recorde de votos, bem como a 'turma dos porões' queria; em 1989 concorreu à presidência da República, perdendo no segundo turno para Fernandinho Beira-Collor, bem como as 'masmorras' não queriam.
Também foi candidato a presidente outras duas vezes, em 1994 e 1998, perdendo ambas as eleições no primeiro turno para Fernando Henrique Cardoso. Mas aí, o País Fardado, tava nem se lixando para o amigo oculto, o cumpanhero da 'caverna'.
Em 2002 veio o nosso 'outubro vermelho'. Empossado presidente da República em janeiro de 2003, Lula acabou com a fome, com a miséria, com o desemprego, com a desigualdade social, com o racismo, com o déficit habitacional, com o preconceito de todos os gêneros, números e graus.
E então, em 2010 teve o descoco de botar um poste no Planalto, chamado Dilmandioca Sapiens, para continuar o destrambelho geral por quatro anos até que ele voltasse em 2014 para arrematar de vez o Brasil que sobrasse do seu programa de poder - um governo que rouba e deixa roubar - só para contrariar as bravatas de Zé Dirceu, o guerrilheiro de festim, cumpanhêro que ele nunca foi visitar na prisão.
Dilmandioca Sapiens, passou-lhe a perna. Traiu Lula, como Lula vinha traindo o País, dentro da lei, pensando em que não deixava pistas, nem brechas com a sua maquiavélica estratégia de ''coalizão pela governabilidade" que, traduzida em miúdos quer dizer apenas ''quanto você quer para ser meu sócio nessa barbada que é o Brasil?!?".
E foi então que, em 2009, surgiu a Operação Lava-Jato e pegou distraído o maior X-9 da História Mameluca do Brasil das Silva. De lá pra cá, a pátria amada, idolatrada, sabe que os dois maiores traidores da pátria... são três.
A diferença entre Calabar, Silvério e o terceiro é que eles eram traidores e delatores. O terceiro traiu e trai; é da sua natureza. Mas, se é delator... Ah, isso aqueles que sabem, não dizem nem que a Dilma tussa. Então, cadê a prova?!? A prova! Cadê a prova?!?