PONTOS A PONDERAR...
1ª Edição – 16/ Abril /22 –
Sábado
Por: Sérgio A. O. Siqueira
PRISCAS ERAS...
Eu sou do tempo dos alfaiates que, antes de entregar o pedido aos seus clientes, usavam Ferro a Brasa com Chaminé para passar a roupa.
HISTÓRIAS DO BRASIL
ERA UMA VEZ... Esse mesmo Esporte Clube Brasil em que todo mundo dá de bico e se coloca.
Era abril de 2017 e ficou registrado então nos anais (epa!) dos investigadores da Polícia Federal e da gurizada medonha do Ministério Público que, de 2006 a 2014, a Odebrecht distribuiu sob a batuta do maestro Lul@alcapone da Silva nada menos do que R$ 10,6 bilhões só em propina.
Graças ao Frachin News e seus cumpanhêros de toga pernas-abaixo, Lul@lcapone foi ‘descondenado’, mas não inocentado dos crimes de corrupção ativa, passiva, compulsiva e de lavagem pertinaz de dinheiro. Lul@lcapone solto já seria um deboche; mas livre e ainda candidato à Presidência da República é a maior humilhação que um povo pode matar no peito e seguir apanhando.
Lul@lcapone solto, ainda que confinado em ambientes fechados por medo da ovação popular, é o escárnio ambulante de uma pústula humana à sociedade brasileira.
LENDAS URBANAS
Por: O Garanhão de Pelotas
ROMA ANTIGA
PODE SER AQUI
Em dados e
precisos momentos de minha vida, eu – como bom e batuta Garanhão de Pelotas -
fui assessor especial para assuntos aleatórios, na República dos Calamares, um lucrativo
naco de território do Brasil Jaburu da Silva.
Isso começou lá
pelos fins de 2002 e precisamente janeiro de 2003, quando um metalúrgico
aposentado trocou, oito anos depois, os discursos nos portões das fábricas do
ABC Paulista por cachês milionários aplicados em fábulas burguesas contadas dos
dentes pra fora, por um palestrante com codinome de molusco scaphopoda que
ficou podre de rico.
Pois eu andava
na volta, investido de um posudo DAS-5, quando escutei numa daquelas antessalas
do poder a querida primeira-mulher-presidenta Dilma Vana Rousseff, popularmente
conhecida como Dilmandioca Catavento Sapiens, ribombar – depois de varrer
quatro ou cinco ministros de seu governo – que “isso aqui não é Roma Antiga”!
Sua voz
reverberou pelos corredores palacianos e eclodiu lá fora.
A bem-amada
presideusa acabava de trocar a vassoura por um inofensivo espanador de pó que
fazia a faxina na Esplanada dos Ministérios, maior lixeira a céu aberto que um
governante poderia ter deixado para uma governanta.
Pegou mal.
Principalmente para o mundo inteiro que acabara de saber, pela imaculada
revista Forbes, que Dilmandioca era ninguém mais, nem menos do que a terceira
mulher ‘mais poderosa’ do planeta.
Ela, às
escamas, me consultou:
- O que você acha disso, Garanhão? A turma
tá falando em teoria da traição...
- Não se preocupe. Se “isso aqui não é
Roma”, minha presideusa, a senhora não é Júlio Cesar. Não será apunhalada pelas
costas.
- Mas, o meu antecessor, disse que a
trairagem foi de um tal e Zé Dirceu. Mas, sim, você tem razão, meu lorde
consultor: de fato, não sou Júlio Cesar... E nem sou o meu antecessor. Faz
sentido.
- Se a senhora, madame, não é Cesar,
também não é a mulher de Cesar. Então nem precisa parecer honesta.
- Não?!?
- Não. Basta-lhe ser Dilma, Dilma Vana, Dilmandioca
assim como a senhora é. O brasileiro já está acostumado.
- Simples assim desse jeito?
- Melhor ainda, minha dileta presideusa,
a senhora também não é Pôncio Pilatos. Não precisa lavar as mãos... use medidas
provisórias.
- Faz sentido. É faz sentido... mais
alguma dica, meu cavalheiro?
- Como há alguns detratores que não
desencarnam, recomendo, com todo respeito que, de quando em vez, a senhora
possa deixar de lado a sua fantasia de governanta e encarnar seu espírito no
papel de Calígula...
- Posso saber com que propósito, meu
ínclito Garanhão?
- A senhora escaparia das ameaças dos
seus “aliados”, das acusações inomináveis de que anda de bicicleta por aí afora
e assim ficaria mais à vontade para nomear cada ministro que a senhora
espanejasse do seu governo...
- Como assim?
- Nomearia um cavalo para o lugar vago, ao invés dos burros que vêm mandando na sua administração. Ele nem precisaria ser o Incitatus.
MORAL DA HISTÓRIA – Os bons conselhos são assim como essas injúrias que um governante de bem deve sempre, se possível, perdoar. Mas, conselho, conselho mesmo, sempre é bom a gente esquecer.
PONTOS A PONDERAR...
01.
MOTOCIATA NO CONSÓRCIO
Hein, hein, Motociata?!? O que, quem, onde, quando, como, por que?!?
02.
O ALCKMISTA ESTÁ CHEGANDO
E o Alckmista que está chegando, hein?!? Mal pode esperar para chegar à cena do crime. Está na melhor companhia.
03.
CADÊ A CPI?!?
Insisto: cadê a CPI do STF, cadê?!?
04.
O CABO DE ZÉ TROVÃO
Zé Trovão vai ser candidato. Pode até ser eleito. Aleixandão é um grande cabo-eleitoral.
05.
AO VENTO
Aquela do Joe Biden ‘apertar’ a mão do vento bateu todos os recordes: conseguiu fazer o Biden ficar com uma cara de bobo mais boba do que a cara de sempre.
06.
PAPO DE MOTOCIATA
Lul@lcapone e o Capitão resolvem trocar conselhos:
LUL@LCAPONE:
- Fica em casa!
BOLSONARO : - Vem pra rua!
07.
ESTATÍSTICAS
Uma moto é roubada ou furtada a cada 16 minutos em São Paulo. Ah, então tá explicado porque tinha tão poucos motociclos na motociclata do Bolsonaro.
08.
PETROBRAS
Zé Mauro Coelho é eleito presidente da Petrobras. Esse Coelho o Bolsonaro tirou da cartola.
09.
OS OBSERVADORES
A Rússia acaba de expulsar 18 diplomatas da União Europeia em ‘retaliação a ações hostis’. Ah, então o Fachin News, o Boi Barroso, o Aleixandão, já podem aproveitar e convidar de novo, a patota para vir urubuservar o funcionamento das urnas eletrônicas indevassáveis na eleição de outubro vermelho.
Não faz mal
que a União Europeia não tenha nada a ver com isso e muito menos que esta seria
a sua temporada de estreia num pleito eleitoral, coisa nunca dantes ocorrida na
história da entidade que é só para europeus e olhe lá.