BRASIL, 3 X 2!
Rosa Weber, qual bomba de Hiroshima, caiu matando em cima do golpe na Lava-Jato. Ela acompanhou Edson Fachin e Luís Roberto Barroso no voto em favor da competência da Justiça Federal para investigações sobre corrupção ligada ao caixa 2.
Ela propôs a divisão dos casos, para deixar à Justiça Eleitoral apenas suspeitas sobre doações eleitorais não declaradas.
Não é nada, não é nada, Rosa Weber é a presidente atual do TSE. Sua decisão pode mexer com os neurônios de Celso de Tatuí - o voto que sempre me enerva.
XIXI NA ORELHA
Luiz Fux votou e lembrou que a Justiça Eleitoral comumente supervisiona apenas crimes menos graves ligados à eleição, tipo assim desacato a autoridades, agressões físicas, falsificação de documento, coação e transporte de eleitores.
E fez xixi na orelha deles: “Nunca se levou para a Justiça eleitoral corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.”
Pronto, Luiz Fux votou pela separação de uma investigação, para enviar a parte relativa a delitos eleitorais para a Justiça Eleitoral e os comuns relacionados à Justiça comum. Brasil 4 x 2. Ainda levo medo.
LAVA-TOGA
Nenhum senador do PT assinou a CPI da Lava-Toga. Do quarteto senatorial do PSL, só Flávio Bolsonaro não assinou. Libertou o espírito petista que guarda escondido no peito.
BANDEIRA BRANCA
Antes de fazer seu gol Luiz Fux drapejou uma bandeira branca para a Falange-2 e sugeriu que ficasse na Grande Casa Senzala o debate sobre a competência.
Para Fux, o Judiciário só pode analisar a competência quando do oferecimento da denúncia e não na fase de inquérito. Procrastinagem!
Se o jogo está fora do regimento, que fique fora da competição. Anule-se o campeonato e fique tudo como está. Pronto, o Brasil seria campeão.
MOURÃO NA PRESIDÊNCIA
Domingo tem Mourão na Presidência da República. Bolsonaro já com o abdômen em dia, viaja com o coração na boca para os Estados Unidos. O primeiro compromisso do general é um almoço com João Doria. Uma espécie de aperitivo para 2022...
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