BURLESCO
Aquele jornalista da Folha de S. Paulo que se orgulha de ''não saber o Hino Nacional", Deve saber de cor e salteada a marchinha "Me Dá Um Dinheiro Aí".
02.
SEIS POR MEIA DÚZIA
É bom Ernesto Araújo abrir os olhos, porque não basta ''desaparelhar'' por cima as Relações Exteriores, os diplomatas menos graduados também são parte da engrenagem lulopetista encravada no Itamaraty.
03.
VENEZUELANDO
Sem mencionar o retorno triunfal de Juan Guaidó, Maduro indicou pela redes sociais que se manterá no poder. Ah, ele só disse isso porque falou antes com Vladmir Putin.
04.
DO APARELHAMENTO À COALIZÃO: UM TRABALHO DE HÉRCULES
Lá pelos anos 60/70 ''aparelho'' era o codinome para um local usado como ''refúgio'' por um grupo para reuniões clandestinas; digamos, como se dizia naquela época, que era uma ''célula'' - um lugar para encontros de organização política e esconderijo para armas e material de propaganda.
Cada aparelho, cada célula, era organizada, tinha chefia e comando próprio - aparentemente autônomo - mas integrada e submissa ao seu partido, ou a sua organização clandestina. O apelido de célula foi gradativamente suavizado pela denominação de ''aparelho''. E o aparelho aos poucos foi substituído pela adocicada fraseologia ''estratégia de coalizão pela governabilidade''.
A ''coalizão pela governabilidade'' foi uma invencionice de FHC nos estertores de seu segundo desastrado governo, deixada como legado maldito para Lula usar e abusar sob a fórmula mágica de ''estratégia'' de associação com quem tinha que ser convencido a ser sócio e cumpanhêro do próprio Lula, como se Lula sozinho fosse o partido inteiro.
A prática contumaz da estratégia de coalizão pela governabilidade se concretizava numa frase curta e grossa, mas extremamente eficaz que assegurava a união de forças e estendia a rede, a teia de aranha negra quando se respondia ''sim'' ou ''não'' à singela indagação: - Quanto é que você quer para ser meu aliado e interlocutor?!?
''Aliado'' e ''interlocutor'' são eufemismos para ''cumpanhero'' que, no duro e na batata significa ''sócio''; quer dizer ''operador''.
Lula precisou de um pouco menos de dois meses no poder, para começar a aparelhar a máquina pública e levou oito anos dedicando-se com afinco e extrema precisão a aplicar a ''estratégia de coalizão pela governabilidade''.
Foi assim que ele consumou o gradual e criminoso esfacelamento do Estado brasileiro: coalizou-se com um por um dos elementos-chave de cada organismo público dos três Poderes constituídos.
Lula tomou o controle de órgãos e de setores da administração pública: foi conquistando e colocando nos postos estratégicos dos organismos estatais, um ''cumpanhero'' velho ou novo como representante dos seus interesses como se fossem do PT, já que ele sozinho era e é o PT por inteiro. Depois foi só colocá-los a seu serviço e pronto.
O pior que Lula fez com o Brasil foi transformá-lo numa enorme ''célula'', em um incomensurável ''aparelho'' coalizado pela governabilidade do próprio Lula, a serviço de ninguém mais nem menos do que de Lula e sua pandilha de sevandijas.
Hoje é só isso que o governo Bolsonaro tem pela frente: desaparelhar o País de fio a pavio, de cabo a rabo, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, do Oiapoque aos escambaus. A missão do governo Bolsonaro é descoalizar o Brasil de Lula.
É só um pouco mais que o dobro dos 12 Trabalhos de Hércules... São os 27 Trabalhos de Bolsonaro: desaparelhar cada um dos Estados Federativos do Brasil. Haja estratégia de descoalizão pela governabilidade!
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