01.
DONO DO
STF ESTÁ TOFFOLIANDO E ANDANDO
PARA OS
PEDIDOS DO PROCURADOR-GERAL AUGUSTO ARAS
O dono do
STF, Dias Toffoli, do alto de seu poder desmedido e irresponsável, negou nesta
sexta-feira o pedido de revogação da decisão que determinou o envio à sua Corte
dos relatórios financeiros do Coaf e de todas as representações fiscais feitas
pela Receita Federal.
Nesta
semana, Toffoli exigiu do Banco Central cópias dos Relatórios de Inteligência
Financeira produzidos nos últimos três anos pelo órganismo, rebatizado como
Unidade de Inteligência Financeira (UIF).
Toffoliando
e andando para a estupefação diante de sua ousadia, ele determinou que a
Receita encaminhe também todas as Representações Fiscais para Fins Penais elaboradas
naquele mesmo período.
O
Banco Bentral autorizou o acesso do mandachuva que governa o governo às tais e
quais informações, comunicando a existência de 19.441 relatórios com dados de
quase 600 mil pessoas - 412.484 pessoas naturais e 186.173 pessoas jurídicas - incluindo
autoridades portadoras da deplorável prerrogativa do tal foro privilegiado.
No documento
enviado ao atrevido e prepotente Toffoli, o procurador-geral classificou a providência tomada pelo ministro
que se acha semideus como “demasiadamente interventiva”, capaz de colocar em risco informações privadas
relativas a mais de 600 mil pessoas, entre elas cidadãos politicamente expostos
e detentores de foro por prerrogativa de função – os tais ‘acima de qualquer
suspeita’.
Aras
escreveu: Trata-se, portanto, de medida desproporcional que põe em risco a
integridade do sistema de inteligência financeira, podendo afetar o livre
exercício de direitos fundamentais”.
Para
Toffoli, petição é um petiço grande. Não deu nem confiança: ao rebater o pedido,
Toffoli negou a existência de medida invasiva: “Não se deve perder de vista que
este processo, justamente por conter em seu bojo informações sensíveis, que
gozam de proteção constitucional, tramita sob a cláusula do segredo de
justiça.”
E
assim é que assim vai ficar, posto que Dias Toffoli se julga a própria Justiça
e nada mais do que a Justiça, com toga e tudo.
Ele
vai ler, reler, virar e revirar a relação de fio a pavio. Vai verificar quem
tem rabo preso e, com a espada da sua porção justiceira na mão, desfechar os
golpes de misericórdia em quem quer que, estando na relação dos 600 mil, tenha
a ousadia de contrariar seus desejos divinos maravilhosos.
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