O PRIMEIRO
CONVESCOTE
DE LULANTEJOULA
Lulantejoula é viciado em convescotes obsequiosos. No dia
8, justamente um ano, sete meses e um dia de tão insólita quanto cômoda e
confortável cadeia, Lulambão foi lamber os beiços numa boca-livre no
apartamento de um amigo do peito, irmão, camarada bom e batuta, o leguleio
Wilson Ramos, Xixo para os íntimos, sócio do CUU – Centro Universitário
Unibrasil.
E, por ali ficou Lulambada, até que por volta de
meia-noite, depois de empanturrar-se de risoto regado a uísque, Lulacrimejante
deu de cara com Zezão Dirceu, o Guerrilheiro de Festim. Ambos sem tornozeleiras
musicais eletrônicas, graças à bondade infinita da Milícia Lulática do STF,
correram para o abraço. Gol, qualquer gol, merece abraços e queijos. Imagine,
um golaço!
Foi emocionante. O guerrilheiro dirigiu-se a Lularanja já
com cara de Lulajota e o envolveu num caloroso amplexo: - Presidente! E
envolvido pelo abraço lânguido de pouca pressão, ouviu a expressão: - Cumpanhêro
Zé!
Ah, são tantas emoções... mas foram poucas, posto que
Lulatifundiário tinha que embarcar no jatinho de Luciano Huck, para não
desperdiçar o check-in e ter que refazê-lo às pressas, a fim de garantir a
passagem que lhe custou os olhos da cara. Naquela noite, o primeiro a subir foi
o velho e bom uísque.
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