15 de nov. de 2019


O PRIMEIRO CONVESCOTE
DE LULANTEJOULA

Lulantejoula é viciado em convescotes obsequiosos. No dia 8, justamente um ano, sete meses e um dia de tão insólita quanto cômoda e confortável cadeia, Lulambão foi lamber os beiços numa boca-livre no apartamento de um amigo do peito, irmão, camarada bom e batuta, o leguleio Wilson Ramos, Xixo para os íntimos, sócio do CUU – Centro Universitário Unibrasil.

E, por ali ficou Lulambada, até que por volta de meia-noite, depois de empanturrar-se de risoto regado a uísque, Lulacrimejante deu de cara com Zezão Dirceu, o Guerrilheiro de Festim. Ambos sem tornozeleiras musicais eletrônicas, graças à bondade infinita da Milícia Lulática do STF, correram para o abraço. Gol, qualquer gol, merece abraços e queijos. Imagine, um golaço!

Foi emocionante. O guerrilheiro dirigiu-se a Lularanja já com cara de Lulajota e o envolveu num caloroso amplexo: - Presidente! E envolvido pelo abraço lânguido de pouca pressão, ouviu a expressão: - Cumpanhêro Zé!

Ah, são tantas emoções... mas foram poucas, posto que Lulatifundiário tinha que embarcar no jatinho de Luciano Huck, para não desperdiçar o check-in e ter que refazê-lo às pressas, a fim de garantir a passagem que lhe custou os olhos da cara. Naquela noite, o primeiro a subir foi o velho e bom uísque.

Nenhum comentário:

Postar um comentário