A PODEROSA SEGUNDONA
Ainda hoje, a Segundona pode estar julgando mais um pedido de liberdade para Luladravaz. Gilmuar pelo visto já viu as vistas que pediu em dezembro do ano passado, quando mais este habeas porcus dos leguleios luláticos estava sendo negado por essa mesma turma por 2 a 0.
A Segunda Turma está assim escalada: Ricardo Levianowski, seu presidente, obrigado; Gilmuar re/Mendes; decano curto Celso Melloso; Cármen Lúcida e Edison Frachin.
Seja lá qual for o veredicto; dê no que possa dar essa reunião macabra; acabe esse encontro de suprassumos na soltura boçal do Luladravaz, ou com sua manutenção na merecida cadeia, o povo brasileiro está condenado a maior humilhação.
Não há nem pode haver maior humilhação do que saber e ter que reconhecer que um país com mais de 210 milhões de habitantes está submisso a um clã de cinco, dentre onze notáveis multiscientes escolhidos e coroados pela pior safra de presidentes que uma república democrática pode ter e padecer.
Se tais luminares, os onze eruditos super homo sapiens que habitam essa Magna Corte de Justiça estivessem mesmo preparados para exercer tamanho poder supremo, teriam a grandeza, a sabedoria, a magnificência de rejeitar tamanho excesso de poder.
Usariam a sua decantada esplendorosa sabedoria para extinguir um tribunal que nada mais é do que o símbolo absoluto, degradante, insolente e supremo da desigualdade oficial e legalizada de um povo perante a lei.
SCRIPTUM POST - Mesmo que não saia hoje a sessão da Segundona para julgamento da liberdade de Luladravaz, os cinco luminares bem que poderiam aproveitar a chance de, uma vez reunidos, julgarem suas próprias dimensões humanas.
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