9 de jun. de 2019

O FUTEBOL FEMININO TEM DISSO...

BRASILÍADES 3 a 0 JAMAICA
Seleção feminina sem Marta, eu até assisto; a masculina sem Neymar, nem que a Nágila tussa!

Brasilíades sem Marta é futebol sem surpresas agradáveis. É como um Brasil desneymarizado. E então tá, prometo que não se fala mais nisso. Até o fim dessa Copa na França.


E lá se iam já dez minutos de jogatina. As gurias do Brasil são melhores que as moçoilas de Bob Marley. E mais aflitas. O zero a zero incomodava.

Resultado de imagem para Cristiane do Brasil Copa da FrançaAos 15 minutos, acabou a brincadeira: Cristiane faz 1 a 0. De cabeça, é claro. 

O que é bom no time das meninas e da ancestral e eficiente Formiga é que, ainda que aflitas, elas não têm fastio em levantar as camisetas para desbaratinar o suor e a alegria da bola dentro das redes.

Aos 30 minutos, uma baita defesa da nossa goleira de profundos e chamejantes olhos verdes claríssimos. Ela é, pelo jogo mais que pelos olhos, a nossa Marta embaixo dos paus. Goleiraça.

Aos 37 minutos, pênalti. Andressa, a nossa Nº 7, bateu como se fosse um bife. Schneider, a arqueira jamaicana, abocanhou como se fosse um rocambole.

Imagem relacionadaFui almoçar. Quando vi já estava 2 a 0. Essa Cristiane não dorme de touca. Perto já dos 20 minutos. a mesma incansável Cristiane cobrou uma falta na beira da área. Bem no canto que a guarda-valas da Jamaica estava. Gol nosso. Gol delas. Gol dela, outra vez. Brasilíades 3 a 0 Jamaica.

Daí pra frente, nada foi diferente. A não ser que, enfim, surgiu em campo o primeiro cartão da Copa: amarelo para Daiane. Tinha que ser um cartão brasileiro. 

Depois disso, mais nada. As boleiras do Brasil fizeram a festa. Nenhum acusou Neymar de coisa alguma. São todas modelos de verdade. Garotas sérias. E boas de bola.

E líderes do Grupo C. Como a Itália ganhou por 2 a 1 da Austrália, a nossa boleirada é líder por saldo de gols. Tem o melhor ataque e a defesa menos vazada. Ah, sim... E os olhos bárbaros da goleira Bárbara. 

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