Seleção feminina sem Marta, eu até assisto; a masculina sem Neymar, nem que a Nágila tussa!
Brasilíades sem Marta é futebol sem surpresas agradáveis. É como um Brasil desneymarizado. E então tá, prometo que não se fala mais nisso. Até o fim dessa Copa na França.
E lá se iam já dez minutos de jogatina. As gurias do Brasil são melhores que as moçoilas de Bob Marley. E mais aflitas. O zero a zero incomodava.
O que é bom no time das meninas e da ancestral e eficiente Formiga é que, ainda que aflitas, elas não têm fastio em levantar as camisetas para desbaratinar o suor e a alegria da bola dentro das redes.
Aos 30 minutos, uma baita defesa da nossa goleira de profundos e chamejantes olhos verdes claríssimos. Ela é, pelo jogo mais que pelos olhos, a nossa Marta embaixo dos paus. Goleiraça.
Aos 37 minutos, pênalti. Andressa, a nossa Nº 7, bateu como se fosse um bife. Schneider, a arqueira jamaicana, abocanhou como se fosse um rocambole.

Daí pra frente, nada foi diferente. A não ser que, enfim, surgiu em campo o primeiro cartão da Copa: amarelo para Daiane. Tinha que ser um cartão brasileiro.
Depois disso, mais nada. As boleiras do Brasil fizeram a festa. Nenhum acusou Neymar de coisa alguma. São todas modelos de verdade. Garotas sérias. E boas de bola.
E líderes do Grupo C. Como a Itália ganhou por 2 a 1 da Austrália, a nossa boleirada é líder por saldo de gols. Tem o melhor ataque e a defesa menos vazada. Ah, sim... E os olhos bárbaros da goleira Bárbara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário