01.
A PRÁTICA DE LULAVAGEM
Em mais um
de seus acessos de grandiloquência, dirigindo-se a meia dúzia de seus restantes
farejadores de fidelidade canina, Lulavagem da Silva – fora da cadeia -
discursou com pompa e circunstância, como se não estivesse falando para as
moscas: “O PT pode ensinar a combater a corrupção”. Poder, pode. Mas o perigo é
que o curso é só de aulas práticas. Nisso, Lulavagem da Silva é doutor honoris
em causa própria.
02.
CAXANGÁ PANDÊMICO
Josias de
Souza, o Profeta Estaca-Zero da rádio Jovem Pan: “Bolsonaro continua tratando a
Ciência como ficção científica”. E os cientistas continuam tratando a pandemia
científica como um jogo de caxangá: bota, tira... E nos fazendo de escravos de
Jó.
03.
O MEDO MAIOR
Os hospitais
de campanha são verdadeiros circos que estão às moscas, desprezados pelo
distinto público. É que o povo tem muito mais medo dos hospitais do que do
coronavírus. Até agora, o grande risco é morrer da cura.
04.
A TESOURA DO MINISTREL
E daqui a pouquinho
mais, o Ministrel de Tatuí vai quebrar o sigilo do pornocoronavídeo de
Bolsonaro com os seus ministros naquela reunião de 22 de abril, da qual Sérgio
Moro se levantou e saiu porta afora, já sem se sentir ministro da Justiça.
Celsinho de Mello, sutil e rijo como um cajado sacrossanto, vai passar a
tesoura apenas na parte que se refere à China. Esse pequeno corte, no entanto,
não será por tratar-se de assunto de segurança internacional; será pelo jeito
Bolsonaro de dizer o que pensa sem pensar.
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