PONTOS
A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
Por: Sérgio A. O. Siqueira
Porque
hoje é sexta-feira / O que é ruim, pior pode ficar
Porque
hoje é sexta-feira / Vigora no Brasil o poder de indicar.
01.
MORRE
SÉRGIO RICARDO
Morreu
Sérgio Ricardo, ícone da bossa-nova e do cinema novo. Bom compositor, bom
produtor artístico, boa gente. Sérgio Ricardo foi aquele que quebrou o violão,
ao ser vaiado num daqueles bons e velhos “Festivais da Record”. Morreu de
insuficiência cardíaca, depois de quatro meses de internação. O Consórcio dos
Coveiros da Notícia deve contabilizá-lo nos dados da pandemia.
02.
CONSÓRCIO DOS JORNALOJÕES FÚNEBRES
(Globo/G-1/Extraband/Estadão/Folha/UOL)
Placar
geral: América Latina, 4 milhões de casos x 4 milhões de casos nos EUA. A isso é
que se chama de um “empate com sabor de derrota”.
03.
IMORAIS
Candidato à presidência
da Câmara, o deputado federal Capitão Augusto (PL-SP) passou
a distribuir anéis banhados
a ouro e prata.
Então, tá. Mas quem aceita é tão imoral quanto ele.
04.
CASO SÉRIO
Foi só a sua cúpula comunista enriquecer e começar a ter água
na boca para a China logo virar um caso sério pra todo mundo.
05.
PIT STOP
Com Covid, sem máscara, de moto, Bolsonaro passeia no
Alvorada e para para conversar com o pessoal da limpeza dos jardins do palácio.
Cá pra nós, tinha necessidade de fazer isso?!?
06.
A METÁSTE DO PODER DO Q.I.
Zé Múcio Monteiro antecipa em três anos sua aposentadoria e
vai deixar o TCU. Bolsonaro já analisa quem seu dedo vai apontar para a
cobiçada, porque poderosa, vaga na máquina da República da Toga da Mironga.
Nada contra Bolsonaro. É só mais um dedo indicador dourado dessa aparelhagem
brutal da democracia brasileira.
Esse poder de nomear, esse poder de indicar que é dado pela
Constituição-Cidadã aos governantes da hora, aos comandantes plantonistas de
ocasião é a metástase do
câncer que consome e mortifica o Brasil.
Diante do
fatídico e popular Q.I. – o velho e notório Quem Indica - exercitemos, pois
então, o poder de avaliação que ainda nos resta nessa democracia de gaveta.
Perguntemo-nos:
Qual a
diferença da indicação de um filhado de Sarney para um dos 11 tronos do STF e a
nomeação de um apadrinhado de Fernandinho Beira-Collor?!?
Que
escolha é mais perniciosa: aquela feita por FHC para o Supremo, ous as que
foram cometidas calculada e friamente por Lulavírus da Silva?!?
Que
aparelhamento na Magna Corte foi mais danoso para a Justiça e a Ordem nesse
país: aquele feito repetidamente pela Dilmandioca Sapiens, ou a extrema-unção
de um bárbaro, executada por Michel Docas Temer?!?
E, por fim,
já que quando setembro vier abre vaga de decano no STF, qual será a diferença
do dedo de Bolsonaro para os demais poderosos construtores que meteram mãos à
obra construindo paulatina e estudadamente a República da Toga da Mironga?!?
O mal nem
chega a ser o elenco de ‘luminares’ escolhidos; o mal é que a Suprema Corte de
Justiça dessa nação vem sendo constituída e construída a dedo pelas piores mãos
que moldam a nossa democracia. Esse tal Q.I, esse nefando poder
de nomear é a metástase
do câncer que consome e mortifica o Brasil.
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