PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio
A. O. Siqueira
Porque hoje é
sábado / para tirar a Lava-Jato do caminho
Porque hoje é
sábado / Quem é bandido vira mocinho.
01.
COMUNICAÇÃO HIPÓCRITA
O mesmo cuidado hipócrita que o Consórcio de Coveiros da Notícia tem
quando trata o PCC de ‘’organização criminosa’’, ele tem agora quando chama de “Polícia
Federal” a força-tarefa da Operação Lava-Jato.
Quanto menos a população ouvir falar da mais eficiente instituição de
combate ao crime de gravata, mandato e colarinho branco, melhor para a pandilha
de sevandijas.
02.
PAVOR
Foi só chegar nos criminosos de elite que a Lava-Jato passou a ser
tratada como se tivesse lepra, Aids, ou coronavírus.
03.
A ESCOLHA
Renato Feder – aquele cujo sobrenome se escreve oxítono, mas soa como
paroxítono – tá que tá com o pé no Ministério da Educação. Seu curriculovírus,
no entanto, diz que mais do que professor e doutor, ele é empresário... E
daqueles que, por obra do acaso, fazem negócios com o MEC.
04.
CONSÓRCIO DOS
COVEIROS DA NOTÍCIA
Placar da pandemia no Brasil: Mortos, 62,3 mil x 1,5 milhão de
Infectados. Mas aí... Morre, aos 96
anos, o ator Leonardo Villar, protagonista de “O Pagador de Promessas”. Um
sucesso estrondoso de bilheteria naquele tempo em que a gente ainda ia ao
cinema. Foi de parada cardíaca. Mas o Consórcio dos Coveiros da Notícia acha
que foi por medo da Covid-19.
05.
VIRANDO O
JOGO
O TCU e a OAB querem investigar os procuradores de Curitiba. Agora, tudo
que é força-tarefa da Lava-Jato é abuso e bandidagem. Os mocinhos são as
instituições que ‘’estão funcionando’’.
06.
ORGANIZADINHO
A Força-tarefa da Lava-Jato descobriu que Wilson Lima, governador do
Amazonas, guardava uma caprichada lista de propina com nomes e percentuais correspondentes.
A isso é que se deve chamar de crime bem organizadinho.
07.
ABOBALHADO
Quando acusaram a sua filha, Zé Serra entrou em depressão. Agora, quando
a Lava-Jato conseguiu bloquear a bagatela de R$ 40 milhões que estavam em seu
nome numa conta bancária lá no exterior, Zé Serra ficou mais abobalhado que
nunca. Não me admira nem um pouquinho, eu sempre o achei um abobado da enchente,
mesmo antes daquela taça de vinho tinto que a Kátia Abreu derramou sem querer na
sua até então pálida face. Até ele, um puro brincalhão sem graça, naquela
triste ocasião achou que não deveria ter dito à senadora que lhe tinham contado
que ela era ‘’muito namoradeira’’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário