4 de jul. de 2020


PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira

Porque hoje é sábado / para tirar a Lava-Jato do caminho
Porque hoje é sábado / Quem é bandido vira mocinho.

01.
COMUNICAÇÃO HIPÓCRITA

O mesmo cuidado hipócrita que o Consórcio de Coveiros da Notícia tem quando trata o PCC de ‘’organização criminosa’’, ele tem agora quando chama de “Polícia Federal” a força-tarefa da Operação Lava-Jato.

Quanto menos a população ouvir falar da mais eficiente instituição de combate ao crime de gravata, mandato e colarinho branco, melhor para a pandilha de sevandijas.

02.
PAVOR
Foi só chegar nos criminosos de elite que a Lava-Jato passou a ser tratada como se tivesse lepra, Aids, ou coronavírus.

03.
A ESCOLHA
Renato Feder – aquele cujo sobrenome se escreve oxítono, mas soa como paroxítono – tá que tá com o pé no Ministério da Educação. Seu curriculovírus, no entanto, diz que mais do que professor e doutor, ele é empresário... E daqueles que, por obra do acaso, fazem negócios com o MEC.

04.
CONSÓRCIO DOS COVEIROS DA NOTÍCIA
Placar da pandemia no Brasil: Mortos, 62,3 mil x 1,5 milhão de Infectados. Mas aí... Morre, aos 96 anos, o ator Leonardo Villar, protagonista de “O Pagador de Promessas”. Um sucesso estrondoso de bilheteria naquele tempo em que a gente ainda ia ao cinema. Foi de parada cardíaca. Mas o Consórcio dos Coveiros da Notícia acha que foi por medo da Covid-19.

05.
VIRANDO O JOGO
O TCU e a OAB querem investigar os procuradores de Curitiba. Agora, tudo que é força-tarefa da Lava-Jato é abuso e bandidagem. Os mocinhos são as instituições que ‘’estão funcionando’’.

06.
ORGANIZADINHO
A Força-tarefa da Lava-Jato descobriu que Wilson Lima, governador do Amazonas, guardava uma caprichada lista de propina com nomes e percentuais correspondentes. A isso é que se deve chamar de crime bem organizadinho.

07.
ABOBALHADO
Quando acusaram a sua filha, Zé Serra entrou em depressão. Agora, quando a Lava-Jato conseguiu bloquear a bagatela de R$ 40 milhões que estavam em seu nome numa conta bancária lá no exterior, Zé Serra ficou mais abobalhado que nunca. Não me admira nem um pouquinho, eu sempre o achei um abobado da enchente, mesmo antes daquela taça de vinho tinto que a Kátia Abreu derramou sem querer na sua até então pálida face. Até ele, um puro brincalhão sem graça, naquela triste ocasião achou que não deveria ter dito à senadora que lhe tinham contado que ela era ‘’muito namoradeira’’.

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