SÓ NO BRASIL...
O presidente do país sofre um atentado a faca e as 'forças-vivas' da nação só querem saber quem matou a vereadora Marielle.
Já nem querem mais se o Bispo ainda se faz doido pra passar bem. E inda que mal pergunte: quem contratou os advogados que contrataram a equipe médica que atestou que o criminoso é maluco?!?
02.
CARAVANA
Faltam dois dias para um ano de cadeia para Lula. Tá na hora da caravana Fica Lula!
03.
LULA GOSTA DE SER SUSPEITO
Lula prestou depoimento nesta sexa-feira, em casa, a sua cela na carceragem da Polícia Federal. Ao ser interrogado sobre o saque da Sete Brasil, Lula começou mudo e saiu calado.
Na hora de demonstrar sua inocência ele silenciou e consentiu diante das denúncias de lavagem e corrupção, como consequência inevitável da propina paga pela Odebrecht, no caso dos navios-sonda construídos pela Sete Brasil.
Lula não deu um pio também sobre lavagem, corrupção e cartel na construção da Usina Belo Monte. Eu já sabia: Lula é inocente, detesta ser 'perseguido político''; o que ele gosta mesmo é de ser suspeito pelo resto da vida.
04.
LAMENTÁVEL
Olavo de Carvalho diz que não vai lamentar se Vélez sair do MEC. Nem precisa, só a indicação de Vélez por Olavo ao presidente Bolsonaro já foi lamentável.
05.
CPI DA LAVA-TOGA É FICÇÃO
Eu gosto quando Cabral, o redescobridor do Rio,abre a boca. É um delator exemplar.
No depoimento desta gloriosa sexta à Justiça Federal, Sérgio Cabral disse que em 2012 passou a ser ''achacado'' por parlamentares federais e teve que ''fazer tratos'' com ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas da União.
Epa! Só isso já daria para a instalação da natimorta ideia da CPI da Lava-Jato. Olha só o que Cabral disse para ver se livra a cara de Adriana Ancelmo, sua mulher e cofre forte:
“O dinheiro a partir de 2012 deixa de ir para o exterior e passa a ser utilizado aqui. E até volta para ser usado na política. Eu fui achacado por parlamentares federais, eu tive que fazer tratos com ministros do TCU e do STJ”.
Cabral naquele rico ano de 2012 andou balançando às bordas de uma crise política por causa da farra dos guardanapos em Paris.
Hoje, ele confirmou que indicou para o STJ o ministro Marco Aurélio Bellizze, nomeado em 2011 por Dilmandioca Sapiens.
E com aquela cara de Madalena arrependida dedurou ter atuado por pressão e ameaça de Régis Fichtner, seu ex-chefe da Casa Civil, a ponto de ter que abrir mão de indicar Rodrigo Cândido de Oliveira, ex-sócio de Adriana Ancelmo, a mulher que descobriu Cabral.
Ele se fez de sincero e puro: “Liguei para a presidente Dilma, e ela até disse que estava com o papel na mesa dela para assinar. Tive que fazer esse papelão de barrar o sócio da minha esposa para atender o Régis”. Ah, pobre Sérgio Cabral. Que meigo.
Mas disso tudo o que sobra é a delação gravíssima de propinagem e corrupção dentro do Superior Tribunal de Justiça e no Tribunal de Contas da união. Porta aberta, escancarada, para a CPI da Lava-Jato.
Mas, tirem o cavalinho da chuva: CPI da Lava-Toga é utopia; mais até é ficção. Se sair, termina em pizza: nenhum juiz vai tirar a toga para ir à Lava-Toga. A parlamentarada vai pregar no deserto. E, bondosamente, dará um salvo-conduto aos insignes togados.
De qualquer maneira, eu gosto quando Cabral, o redescobridor do Rio, abre a boca para salvar a dona do mapa da mina, Adriana Ancelmo, a mulher que descobriu Cabral.
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