DESMOROLIZOU-SE,
MAS NÃO DESMORONOU
Gosto muito dele, mas nesse caso de bota e tira da ativista Ilona Szabó, aquela que foi sem nunca ter sido, Sérgio Moro, desmorolizou-se. Ele cedeu às pressões da politiquice que, aos poucos vai tomando o mesmo formato da politicalha de sempre.
O desmoronamento de Moro, nesse episódio, começou quendo ele mesmo não mediu a própria força e indicou Ilona sem pesar as reações contrárias.
A nota do Superministério da Justiça é seca e lamentável. Moro não morocia passar por isso, inda mais que o cargo não-remunerado era inocuo, posto que apenas consultivo, sem qualquer peso decisório. Ilona seria uma espécie de contraponto no contexto dos conselhos emitidos pelo tal de CNPCP. Eis a nota desmoronadora:
"O Ministério da Justiça e Segurança Pública nomeou Ilona Szabó, do Instituto Igarapé, como um dos vinte e seis componentes do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), órgão consultivo do Ministério. A escolha foi motivada pelos relevantes conhecimentos da nomeada na área de segurança pública e igualmente pela notoriedade e qualidade dos serviços prestados pelo Instituto Igarapé. Diante da repercussão negativa em alguns segmentos, optou-se por revogar a nomeação, o que foi previamente comunicado à nomeada e a quem o Ministério respeitosamente apresenta escusas."
RODAPÉ - O episódio é pontual, a desmorolização de Moro foi só até aí. Serviu apenas para provar que Moro não é sobrenatural, é apenas um notável ser humano. E claro: que errar é humano. Continuo achando que Moro é o melhor caminho para a morolização do Estado brasileiro.
SCRIPTUM POST - Nesse caso específico, Moro escutou muito mais o cochicho de Bolsonaro que escutara o furor das hostes mandarinas que o cercam, do que ouviu a voz rouca das ruas que também bradavam contra Ilona Szabó, a que foi sem nunca ter sido.
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