01.
GRUPO DE LIMA
O Grupo de Lima, seja lá o que isso signifique, esteve reunido nesta segunda-feira, em Bogotá, capital da Colômbia. Os 14 integrantes e mais os EUA chamaram Maduro de ditador, usando o eufemismo ''usurpador do poder''. De tudo quanto discursaram, de tudo quanto leram e disseram, o que de melhor ficou foi que por unanimidade o grupo resolveu cobrar a ''convocação de eleições livres na Venezuela". Quer dizer, Maduro está só e mal acompanhado.
02.
SEM SAÍDA
Continua o êxodo civil e militar venezuelano. Com tanto cidadão venezuelano fugindo da ditadura, se Maduro convocar eleições... vai ganhar de novo a 'presidência'' do país. É que estão ficando na Venezuela só os seguidores do empedernido ditador. Sinto dizer que a tal ''saída honrosa'' não existe para esse crápula ''usurpador do poder''.
03.
OS PEDIDOS
O ''Grupo de Lima'', pediu a convocação de eleições livres na Venezuela. A Comissão Europeia pediu uma ''saída'' sem intervenção militar. General Mourão, em nome do Brasil de Bolso, pediu para a Venezuela a ''devolução da democracia, sem medidas extremas''. Damares Alves, lá na ONU pediu a ''libertação'' da Venezuela. E os venezuelanos, coitados, esfaimados e doentes, pedem abrigo na Colômbia e no Brasil.
04.
O TRIBUNAL PAN-AMERICANO
Bolas, não tem outro apelido: ao incendiar os caminhões com ''ajuda humanitária'' e impedir que o povo esfaimado e doente recebesse remédios e comida, Nicolás Maduro cometeu o que se chama de ''crime contra a humanidade''. Bem que o ''Grupo de Lima'' poderia ser a versão pan-americana do Tribunal de Nüremberg.
05.
IRONIA
Olhando assim a minha página no Facebook, chego a ter arrepios: que ironia! Na maioria absoluta meu leitor é... Maduro!
06.
MADURO, O ÁTILA VENEZUELANO
Na vida real, do alto de meus incontáveis e bem contados aniversários, nunca tinha visto uma luta tão cruel e desigual como esta entre os soldados de Maduro e os venezuelanos desarmados, esfaimados e doentes.
Valentes e desesperados, os venezuelanos sabem que estão a um passo da morte: qualquer ferimento, por superficial que seja, não tem cura. É fatal, por falta de remédios e de atendimento médico.
E ainda assim, levados pela exaustão diante da crueldade da ditadura de Maduro, eles vão a luta com seus paus e pedras, contra balas e canhões.
Esse confronto não é uma guerra é um massacre cruel, desalmado, perverso, desumano, selvagem, maligno.
Maduro é um Átila, um monstrengo. Maduro é uma praga dos infernos; é um flagelo que domina, escraviza e dizima brutalmente a Venezuela.
O povo venezuelano já sabe porque viu com os próprios olhos: por onde Maduro passa jamais nasce grama.
07.
INDA QUE MAL PERGUNTE...
Em que ''social-democracia'' por esse mundo afora o povo é feliz?!?
08.
VÍTIMAS
Gilmuar: "Fui vítima de 'arapongagem' da Receita". Ah, tá. E nós todos, pagadores dos impostos que pagam suas mordomias, somos vítimas de Gilmuar.
09.
GILMUAR AFRONTA O STF
Gilmuar disse nesta segunda-feira à Band News que cumpre a Constituição ao conceder seus habeas porcus a presos da lava-Jato.
Uma ova! Essa parte da Constituição que ele não entendeu, foi abolida pelo próprio plenário do STF, em outubro de 2016 que decidiu pela possibilidade de prisão após julgamento em segunda instância.
Cada habeas porcus de Gilmuar é um arrepio à Constituição, um deboche aos outros ministros que não fazem parte da sua Falange do Mal e uma afronta ao próprio Supremo Tribunal Foderal.
10.
ASSIM ME PARECE
O general Mourão foi à reunião do Grupo de Lima, em Bogotá, na Colômbia, mas não ultrapassou um milímetro as fronteiras do Brasil de Bolso. Ele lacrou: "A Venezuela deve voltar à democracia sem medidas extremas".
E não, não entenda mal o que disse o general vice-presidente. Ele não quis dizer com isso que é preciso conversar com Maduro.
Mourão foi vara madura que não cai. Ele disse o que o governo brasileiro pensa e quer: que acabe a ditadura na Venezuela, sem mais guerras e excessos.
A propósito, eu estou mais é achando boa a posição do Brasil nesse embrulho fronteiriço: é contra a ditadura, prestou ajuda humanitária aos venezuelanos, até o limite legal de suas fronteiras e não instigou maiores conflitos.
Os venezuelanos sabem que, em tempos de paz, podem contar com o Brasil. Pelo menos, assim me parece que o governo brasileiro quer fazer parecer.
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