De onde se espera que possa vir sempre o pior, é dali mesmo que o pior sempre vem. O TSE reuniu-se ontem para uma vez mais não fazer direito a lição de casa.
Resolveu não decidir nada sobre a possibilidade de um réu, por corrupto, lavador de dinheiro ou estrabolega que seja, concorrer ao cargo de presidente da República. Rejeitou analisar o pedido do deputado Marcos Rogério (DEM) sobre a candidatura de réus.
Quer dizer, o TSE enrolou, uma vez mais. Na verdade, não teve bom senso nem coragem de tratar do caso de Lula, condenado a 12 anos de cadeia por corrupção e lavagem.
O TSE merece mesmo todas as desconfianças que os brasileiros quanto à lisura do processo eleitoral brasileiro e suas urnas indevassáveis. Mais uma vez, diante do sinal vermelho, o TSE amarelou.
Nesse vai-da-valsa, Jair Bolsonaro também comemora trânsito livre, pelo menos até que chegue a hora do TSE cumprir à risca a Lei da Ficha Limpa.
TST DECLARA ILEGAL
A MANOBRA DA CUT
TRAVESTIDA DE GREVE DOS PETROLEIROS
A ministra relatora do TST, Maria de Assis Calsing, declarou ilegal a
greve da CUT disfarçada de petroleiros, por julgar que o movimento “beira o
oportunismo”.
Maria de Assis foi clara e objetiva: “Não há dúvida de que a greve é
realizada para incomodar. Quanto maior o impacto do movimento na sociedade,
maior a probabilidade de êxito da greve, dado o poder de barganha dos
envolvidos, a exemplo do movimento deflagrado pelos caminhoneiros e de cujos
efeitos deletérios ainda se ressente fortemente o país”.
E botou a pá de cal, enterrando a tentativa de perturbação da ordem
pública: “E é sob esse aspecto que a
greve anunciada revela uma categoria forte e combatente, mas, no momento,
despojada de toda e qualquer sensibilidade”.
Pronto, desmascarada a CUT, uma vez mais.
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