7 de jul. de 2018


GILMUAR EM LONDRES ATACA A LAVA-JATO
E FALA EM ABUSO DE AUTORIDADE

Vocês aí e o Gilmuar em Londres. Deitando falação. Ganhando os tubos, por fora dos ganhos como animal social do STF, palestrando sabe-se lá pra quê e pra quem.
Língua-de-trapo assumido, Gilmuar falava para repórteres do Estadão/Broadcast, no saguão de um hotel londrino, no intervalo de um seminário universitário, onde foi deitar falação sobre uns tais de 30 anos da Constituição brasileira.

Defendeu a si mesmo no caso das sistemáticas e obstinadas revogações de prisões ordenadas por juízes de primeira e segunda instâncias. E, defendendo-se, como de costume, atacou a Lava-Jato.

Disse que “houve um momento de ‘canonização’ da Operação no Brasil”. Gilmuar disse com ares de celebridade que a lei de abuso de autoridade “é uma das coisas nas quais o Brasil precisa ‘pensar’ para os próximos anos”.

Gilmuar escoiceou Sérgio Moro e a sociedade brasileira que exige o combate à corrupção no pais. Gilmuar apenas zurrou o discurso de sempre contra quem, ou o que quer que seja não precise e nem tenha que depender de sua autoridade, de seus superpoderes adquiridos pela monocrática canetada de FHC – O Príncipe das Trevas Socio(i)lógicas.

O superego de Gilmuar não suporta concorrência, não admite emulações: ninguém deve, nem de longe, chegar perto de sua preeminência, ou ter a ousadia de igualar-se em protagonismo.

Claro que a lei de abuso de autoridade é sempre uma coisa na qual o Brasil precisa pensar. Mas não ‘para os próximos anos’ com quer Gilmuar. 

O abuso de autoridade tem que começar já, agora mesmo: a partir dos abusos, das afrontas, da arrogância, atrevimento, cinismo, hipocrisia, insolência, petulância e ultrajes cometidos pela Falange-2 da 2ª Turma do Supremo Tribunal Foderal.

RODAPÉ – “Emulações” não significa algo derivado de mulas. Gilmuar não suporta ‘emulações’ no seu mais simples significado: disputa, oposição...

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