O juiz Vallisney de Souza Oliveira, juiz da 10ª Vara de Brasília acatou denúncia do Ministério Público Federal contra Lula da Silva e Dilmandioca Sapiens, dois brasileiros que não souberam presidir o País que, em 14 anos de poder, destrambelharam e deixaram destrambelhar.
Eles agora são réus, acusados de organização criminosa - apelido simpático para a conhecida ''formação de quadrilha''. E que baita quadrilha.
A medida judicial também inclui os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
O caso andou de galho em galho desde o ano passado no Supremo Tribunal Foderal até que foi remetido a primeira instância depois que os acusados deixaram cargos públicos e perderem o foro privilegiado.
Na denúncia, o MPF acusa os réus de praticar “uma miríade de delitos” na administração pública durante os governos petistas. A 'bucha' ultrapassa R$ 1,4 bilhão em desvio de recursos das burras públicas.
Mas, 'míriade' é pra lá de bom; é um luxo. Quer dizer em português castiço 'abundância sem-fim'... Foi, na mais completa e indignada tradução popular, uma copiosa gatunagem.
CRIMES EM SÉRIE
Pelo calhamaço que chegou ao STF em setembro do ano passado, os crimes em série foram cometidos de 2002 a maio de 2016 na Petrobras, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no Ministério do Planejamento.
Para os autores da denúncia Lula foi um dos responsáveis pela liderança da 'organização criminosa'. E são eles, os homens do persecutório MPF, que garantem:
“Lula, de 2002 até maio de 2016, foi uma importante liderança, seja por que foi um dos responsáveis pela constituição da organização e pelo desenho do sistema de arrecadação de propina, seja por que, na qualidade de presidente da República por oito anos, atuou diretamente na negociação espúria em torno da nomeação de cargos públicos com o fito de obter, de forma indevida, o apoio político necessário junto ao PP e ao PMDB para que seus interesses e do seu grupo político fossem acolhidos no âmbito do Congresso Nacional”. do tamanho da roubalheira.
Ufa, o parágrafo é grande, mas não chega nem aos pés do que foi a bandidagem e a patifaria dos canalhocratas despreparados para governar, mas aparelhados para espoliar a nação até às últimas linhas do seu tecido social, em busca de luxo, riqueza e poder.
Verdade é que pouca ou nenhuma vez se realiza com a ambição desmedida qualquer coisa que não prejudique terceiros. Aqui, já é coisa de Dom Quixote e Sancho Pança.
No caso dessa quadrilha ''capaz de fazer o diabo'' para alcançar seus mais torpes objetivos, vai ficar a lição de que não há nada no mundo, nem luxo, nem riqueza, nem poder; o que há são as consequências. Aqui, já Pablo Neruda: ''Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências''
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