18 de nov. de 2018

Então é isso, com a exoneração 'a pedido' de Sérgio Moro, o superministro de Bolsonaro está fora da alçada do Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, uma das siglas que entram na faixa de perigosas interpretações como outras renomadas e instigantes abreviaturas tipo PCC, CV, STF, CPC - Crime Politicamente Correto...
Na falta de um nome de maior peso como o de Moro para encaminhar ao CNJ, o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, determinou que o TRF-4 encaminhe o inquérito que apura a conduta do desembargador Rogério Favreto que, de plantão, se comportou com maus modos e mandou soltar, o corrupto especialista em lavagem de dinheiro, Lula da Silva. 
Se você não tá lembrado, dá licença de contar: era uma causa velha que estava nas mãos de Sérgio Moro, então de férias. Favreto aproveitou a ocasião e mandou botar Lula no olho da rua. 
Ah, pra quê?!? Pra quê que ele foi se meter de pato a ganso?!? A tramoia do plantonista causou a reação indignada e imediata de outros magistrados bem menos lulopetistas que o audaz e intempestivo Rogério Favreto. 
Sérgio Moro, deixou os folguedos de lado e expediu um despacho ensinando que aquilo lá não era a casa d'Irene e que a competência da determinação não cabia ao lépido plantonista. 
Houve então idas e vindas da papelada - sim da papelada, porque Lula ficou no devido e merecido lugar em que se encontrava - até que Thompson Flores, presidente do TRF-4, suspendeu a decisão e manteve Lula da Silva em cana. 
E assim é que pelo defeito, se deu o feito pelo desfeito. E só para constar, fica a nítida impressão para os adoradores luláticos, de que Favreto, coitado está sendo perseguido só porque foi filiado ao PT de 1991 a 2010 - um curto e proveitoso período de 19 anos de cumpanherada.








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