O RANÇO
A patrulha venceu. A saída de Carlos, filho de Bolsonaro, da coordenação das mídias sociais de seu pai, é o fim de 18 anos de colaboração efetiva e eficaz na construção da imagem pública daquele que é hoje o presidente da República amanhã.
A volta de Carlos Bolsonaro para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro é a primeira real e grande perda na equipe de Bolsonaro. O ranço do nepotismo foi mais forte que o bom senso.
Quase 20 anos de trabalho, construindo a imagem e conquistando os espaços políticos para o pai, não faz da manutenção do filho no lugar em sempre esteve, um caso de nepotismo. A patrulha venceu.
CAIXA-PRETA DO BNDES
O rompimento do ''acordo humanitário'' de araque batizado de Mais Médicos, é só o primeiro sinal do que vai acontecer, quando Joaquim Levy abrir a caixa-preta do BNDES, conforme prometeu Jair Bolsonaro. É bom ficar com um pé atrás: Levy - não se pode esquecer - foi ministro da Fazenda da Dilmandioca Sapiens.
DURA LEX, SED LEX
O STF votou ontem contra a expulsão de estrangeiros que tenham filhos nascidos no Brasil. Pronto, Cesare Battisti fica por aqui mesmo, terra boa e acolhedora. Esses julgadores de notório saber jurídico são especialistas em usar a lei para burlar a lei. É assim que funciona o CPC - Crime Politicamente Correto. Dura lex, sed lex.
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