O FUTEBOL TEM DISSO...
Brasilitite 1 x 0 Camarões
Mal me aprontei para pipocar diante de Neymar Jr. & Cia. e logo aos 5 minutos de jogo, o time inteiro do Brasil saiu de campo machucado. Os médicos tiraram Neymar de campo. Ficaram os outros dez e mais o Richarlison, um garoto forte, bem disposto e quase bom de bola que vale a pena a gente assistir.
Tive a impressão de que Neymar saiu chorando para os vestiários.
Isso não é bom para o futebol brasileiro, nem para o francês, nem para o futebol europeu e coisa e tal por aí afora. Eu não gosto de futebol sem Neymar.
Mas aí então fiquei olhando Camarões. Tinha um lateral com uma coisa na cabeça que não era nem trança nem cola; era um coque de cavalo. Não era, pois, o que você estava pensando que um atleta de Camarões tem na cabeça. E do jeito que ele batia, não era só o coque; ele era um cavalo.
O goleiro deles se chama Onana e o zagueiro, Banana. Afora futebol, a modalidade esportiva predileta do Onana deve ser o onanismo.
O Brasilitite se vestiu de azul; gosto mais daquela camisa amarelinha que o genial Aldyr Schlee inventou. Já o uniforme de Camarões eu achei bem mais feínho que a camiseta do Fiação e Tecidos, o E. C. Fiateci do Raimundo Vieira da Cunha, misto de vereador e treinador de futebol amador, lá na minha pátria pequena que deixei no Sul.
E tá. Pronto, o que eu estive vendo de bom nesse primeiro tempo era só isso mesmo. Até que, nos estertores da primeira fase, numa cobrança de corner, a peronha procurou a testa de Richarlison que botou a guria pra dormir dentro do véu da noiva.
Ainda bem que a testa do brasileiro não é a cabeça de um camaronês. Não quero nem pensar no que poderia sair de cabeças de Camarões. Ah, tanto faz. Um a zero pra nós.
SEGUNDO TEMPO
Em futebol, a gente tem fome de quê?!? De gol, eu não tenho; gol eu fazia de tudo que era jeito e feitio. Inclusive de bike, coisa que é o sonho de Neymar. Em jogo de bola a gente tem fome de show, firula, drible, enganação...
Essa Seleção sem o guri medonho, das tatuagens piores ainda, fica sem brilho, sem surpresa, sem as bandiduras do futebol.
E assim é que nem conto nada pra vocês, já se passaram 33 minutos, - 33 é a idade de Cristo - e nem o menino Jesus que entrou na fase derradeira, fez mais do que meter um gol feito... na trave.
Por isso e aquilo, por essas e aquelas que não aconteceram o tempo todo, resolvi dar o radinho de pilha para o melhor jogador em campo: Onana, o goleiro camaraonês. Afinal, o futebol é a sua segunda modalidade preferida. E mesmo assim o cara pegou até pensamento.
No finzinho do amistosíssimo, o pior de tudo: uma cabeçada de Camarões explodiu no travessa brasileiro. Fedeu! Eu falei 'fedeu', o bolão não escorreu para dentro das nossas redes.
Quanto à Seleção de Tite deu para ver que ele estava com a cabeça cheia de Camarões, ou daquilo que os Camarões têm na cabeça.
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