PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
O FUTEBOLHA TEM DISSO...
Paulistão 2020
PALMEIRAS 1 x 1 CORINTHIANS
Não consigo torcer para o Corinthians. É como se fosse uma extensão desvirtuada do Lulavagem Urucubaca da Silva. E, inda que mal pergunte: como torcer para o Palmeiras que tem Felipe Mello e Luxemburgo?!?
Daí, então,
que via decisiva do Paulistão de Futebolha com olhos de ouvidos moucos, seja lá
o que isso signifique. E vi tudo pelo SporTV, uma derivação alternativa do
canalete da Globo – líder do Consórcio de Jornalojões Futebulhufas.
Aos 7 minutos, Cássio fez o primeiro milagre da série de defesas quase impossíveis que começou no jogo de ida entre esses dois times. Ah, se esse cara jogasse em São Januário, o meu Vascão seria campeão.
30 minutos – Luan é bom jogador, mas é muito solteiro; muito cheio de tatoos; mei frágil demais e...futebol é pra homem. Ou, não. Tanto é que ele acaba de deixar o Jô na cara do gol. Jô fez o gol. O bandeirinha não gostou.
Pronto, 45 minutos de um acachapante zero a zero. Um gol nesse jogo não me causaria nenhuma alegria. Provocaria, isto sim, aquele prazer de maldade que vem, não da conquista de um time, mas pelo castigo sofrido pelo outro.
Insisto: não consigo torcer nem por um nem pelo outro. Torço pelo placar em branco. Assim, pelo empate, os dois iriam para os pênaltis e ambos levariam uma porção de gols.
SEGUNDO TEMPO
Pra mim, o melhor do jogo até a esta altura foi o bandeirinha que anulou o gol do Jô. Pô, o Palmeiras sofreu porque tomou e o Corinthians padeceu porque não levou e o feito foi desfeito.
E aí, aos 4 minutos: gol de cabeça de Luiz Adriano. Que baita alegria me deu o sofrimento do Corinthians. Isso não tem preço. Quatro minutinhos depois, Felipe Mello se machucou. Que pena. Ele estava apenas fingindo. É o máximo de simpatia que ele consegue despertar.
O meu temor de não ver os dois times serem goleados na cobrança de pênalti, veio justamente no último lance do jogo: pênalti no Jô. Jô cobrou e marcou. Olha a cara do Luxemburgo. Isso também não tem preço.
Um a um. Oba! Meus desejos foram atendidos: agora sim, os dois vão ser goleados. E foram. Que prazer assistir a esses dois tomarem um gol atrás do outro. Mas, aí, Everton, o goleiro palmeirense, pegou mais do que o Cássio. E o Palmeiras ganhou.
Palmeiras –
1º campeão paulista sem um só, sem um único torcedor como testemunha ocular do
fato. E sim, sim... Já não quero mais o
Cássio; quero o Everton no gol do Vasco dá Gana.
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