PONTOS A
PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
01.
EU SOU VOCÊ
Já, já,
Bolsonaro diante de Lulavagem vai dizer que “eu sou você, agora! ”. Basta Paulo
Guedes emplacar a nova CPMF – o imposto do achaque ao cheque, em versão
aprimorada, posto que avançará cartão de crédito a dentro.
Com ele,
Bolsonaro vai suprir o mercado com um modelito incrementado do Bolsa Família, o
simpático e penetrante Renda Brasil. A boa ideia, uma espécie de Lulasonaro, é
criar vagas à rodo para uma nova classe social, menos que C e nem tanto classe
D. A gente já viu esse filme.
E, então tá!
Se é para o bem da nação e o mal da geração Lulampulhante, digam ao povo que
fico nessa com o governo que aí está e não abro.
02.
PRISÃO ELETRIZANTE DE POLÍTICO-TRAFICANTE
SOLTO POR LEVIANOWSKI
Pois, não é
que foi preso neste domingão do Faustão, com mais de meia tonelada de cocaína,
num avião de pequeno porte, Nélio Alves de Oliveira, um setentão safado que já
foi vice-prefeito e até presidente da Câmara de Ponta Porã. Até aí, morreu o Neves. Bolas, pessoas são
pessoas e políticos são isso aí mesmo, salvo horrorosas exceções.
Há menos de
dois anos, no glorioso 2018, Nélio cumpria pena por tráfico de drogas, depois
de ter sido condenado pelo TRF-3, quando de repente e não mais que de repente,
ele foi solto por Ricardo Levianowski que, chutou de bico a jurisprudência que
permitia prisão em segunda instância.
Levianowski
do alto de seu trono na Tribo Suprema, mandou soltar o traficante disfarçado de
político, ou vice-versa: soltou o político disfarçado de traficante, versão
mais amena e até quase que mais aceitável socialmente do que ser um perfil apenas
fruto de votação popular.
Levianowski
na época foi doutoral: “Em nosso sistema jurídico, desde 1988, o trânsito em
julgado da decisão condenatória sempre se deu com o esgotamento de todos os
recursos e instâncias ordinárias e extraordinárias”.
Agora, Nélio
foi preso, ontem, depois de uma bela blitzkrieg realizada por aviões
da Força Aérea Brasileira.
O bandido solto por suprema leviandade pilotava
ontem um belo de um bimotor e recebeu ordem para pousar em Três Lagoas, no
Mato Grosso do Sul. No momento da aterrissagem, ele – qual herói de revista em
quadrinhos - arremeteu a aeronave, que aí sim, foi perseguida pra valer.
Eis que,
senão quando, de repente e não mais que de repente, faltou combustível e o
larápio solto por Levianowski foi obrigado a fazer um pouso de emergência, nas
cercanias de Ivinhema, perto de Dourados.
Nélio é
integrante da organização criminosa comandada pelo megatraficante Jorge Rafaat,
assassinado numa emboscada do PCC em junho de 2016 na fronteira do Brasil com o
Paraguai. Mas isso é outra história e, aí sim, Levianowski e sua Tribo Suprema não
têm nada a ver com isso.
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