16 de mai. de 2019

PONTOS A PONDERAR

MOBILIZAÇÃO POPULAR, OU: 
MINISTRAR NÃO É ADMINISTRAR

01.
FOI ELA?!?
Oba! Até parece que foi a rede Globo que promoveu a mobilização pela Educação que o lulopetismo destrambelhou nos últimos 16 anos. Mas, bem que as outras redes de canais abertos e fechados, também gostaram de ter o que fazer numa quarta-feira útil para a prática do Brasileirão, no País do Futebol.

02.
QUE BONITO!
Bonita manifestação de rua em 26 estados, no Distrito Federal e - segundo levantamentos de relativa credibilidade - em mais de 200 cidades brasileiras. Bonita e equivocada

03.
AGORA VAI
Oba! A UNE e a CUT acordaram para a Educação. Pode ser que agora passem a estudar. Agora vai.

04.
MINISTRAR & ADMINISTRAR
Uma constatação em massa: o jeito dos ministros ministrarem não está agradando nem mesmo aos bolsonaristas. Não sei se é pior eles estarem se metendo a fazer o que os ministros de Lula e Dilma faziam e aconteciam, ou se seria melhor que não fizessem o que acham que sabem e devem fazer. Quer dizer, ministrar não é administrar.

05.
ELES COMEÇARAM
Lula e Dilma passaram o tempo todo de seus desastrosos governos ''contingenciando'' a Educação... Dilmandioca Sapiens, por exemplo e só pra não dizerem que não se falou de flores, contingenciou educativos R$ 9,4 bilhões, em 2015. Foram eles que começaram.

Lula e Dilma, espertos como só eles, só não fizeram a fanfarronice desse Abraham Weintraub que, se achando dono do MEC, foi mal-educado e boquirroto ao anunciar um contingenciamento necessário como se fosse um vingativo corte de verbas. 

E pior: ele o fez como se aplicasse um castigo aos promotores de ''balbúrdia'' nas universidades. Despertou os deuses do pão com mortadela que andavam jururus , apenas à espreita de uma razão para dar sinal de vida. E foi assim que os velhos ''exércitos'' luláticos pegaram carona com os corpos docente e discente que saíram às ruas.

06.
RESFOLEGANDO
Por debaixo das bandeiras vermelhas desbotadas que saíram das tocas e foram às ruas nessa quarta-feira de Brasileirão, ficou escondido o fato de que o MEC está apenas tomando fôlego com o tal ''contingenciamento''. 

Ninguém ficou sabendo, por que a ninguém interessava descobrir que o tal contingenciamento com feitio de corte, foi cometido para poder abater pelo menos os R$ 7 bilhões que abateu de uma dívida de R$ 35 bilhões que a educação de Bolsonaro herdou dos governos que já eram. O fôlego fez Weintraub resfolegar.

07.
PASSEIO
A manifestação foi linda de se ver. Mas, pouco didática. Foi, na realidade, um grande passeio equivocado pelo território nacional - porque se tratava de protestar contra um corte de verbas que não era corte... era contingenciamento, coisa pra lá de corriqueira no Brasil Jaburu da Silva. 

08.
O POUCA-PRÁTICA

A manifestação, propositadamente cometida de Norte a Sul, de cabo a rabo, sem o drapejar de bandeiras do Brasil, sem o verde-amarelo pendão da esperança, mereceu a mais completa e propositadamente desinformada cobertura dos tradicionais veículos deformadores de opinião. 

Faltou dizer, o tempo todo, que a volumosa e ordeira manifestação - salvo alguns excessos de ''idiotas úteis que servem de massa de manobra'' - só se deu e se justificou pela inabilidade do ministro boquirroto e ''pouca prática'', Abraham Weintraub.

09. 
PONTO A PONDERAR
De lição, a voz rouca das ruas, deixou um bom ponto a ponderar: Weintraub depois dessa, bem que poderia aproveitar a volta do premiado Bolsonaro, lá de Dallas, para pedir o boné e sair de fininho - que não está agradando.

10.
OS INÁBEIS
Resumo da ópera popular a céu aberto que encheu as ruas de manifestantes desesperados pelo prazer dessa geração de lutar pelo ensino, pesquisa e extensão: é assustadora e patética a inabilidade da maioria retumbante e redundante dos ministros de Bolsonaro para desmascarar e consertar os erros dos Anos de PT no Poder.

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