BOLSONARO PRECISA DOS GOEBBELS QUE CONSTRUÍRAM LULA. OU: A PROPAGANDA É A ARMA DO NEGÓCIO
Quando ainda nos primeiros dias de montagem do novo governo, não deixaram, por pruridos de nepotismo, o presidente da República nomear seu rebento Carlos, para o comando da Comunicação do Planalto, desfecharam a grande facada que feriu de morte a popularidade do Governo Bolsonaro.
Não que Bolsonaro tenha perdido um grande porta-voz; sim que Bolsonaro dali pra frente tenha ganho um trio irmanado de super-megafones de disparates e sandices de efeitos indesejáveis e sem cura ou conserto.
Ah, sim também que Bolsonaro tenha sido agraciado pela tonitruância dos despachos viperinos, antilógicos e contraproducentes do proclamado guru Olavo de Carvalho - O Homem de Virgínia.
O Palácio do Planalto, hoje mil vezes mais puro e limpo do que nos tempos do triunvirato Lula/Dilma/Temer, está tomando desde então um banho de imagem negativa; uma lavagem de contrapropaganda enganosa e abusiva.
Os esguichos que encharcam os organismos vitais do Planalto e da Esplanada dos Ministérios vêm de todos os canos: desde a ruidosa, magoada e estupidamente volumosa mídia formal até dos fundos dos mais estreitos tubos da esgotosfera.
O governo Bolsonaro precisa dar a mão à palmatória e encontrar um Goebbels tão capaz quanto os Goebbels que enxugaram a imagem dos lulopetistas que se apropriaram do Brasil desde janeiro de 2003, quando Lula subiu a rampa pela primeira vez.
Isso não é coisa que se deva esperar de ninguém; muito menos de quem pode mandar e desmandar em um Palácio de Governo... Mas se o cara que lá está já foi um dia na vida capitão do Exército, então ele sabe que guerra é guerra. Sabe que a propaganda é a arma do negócio. Sabe que quem pode mais chora menos.
Bolsonaro precisa urgente, urgentíssimo de uma agência publicitária que seja capaz de lhe dizer: "Presidente, aquela facada retorcida já era! Sua saúde é tão boa que só precisa agora de um cuidadoso e permanente tratamento médico que conserve firme e forte a sua imagem até o final do seu mandato, até o final feliz da sua missão".
SCRIPTUM POST - O brasileiro é um povo que quando assiste embevecido a uma peça publicitária fica sempre esperando o próximo comercial. Foi assim que o Brasil viveu embasbacado esses anos todos com o PT e seus sócios no poder.
Agora Bolsonaro tem a faca e o queijo nas mãos para saber fazer e fazer saber. Se não souber fazer, tem que fazer que sabe. É assim que tem sido desde que Zé Sarney, pela morte de Tancredo, deu início em 1985 à grande farsa da redemocratização do Brasil.
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