01.
COELHINHO
A votação da reforma da Previdência fica para depois da Páscoa na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. É que os nobres parlamentares acreditam no coelhinho. E nós, em Papai Noel.
02.
TRISTE FIGURA
Toffoli ao mandar censurar, confessou-se culpado; Alexandre Moraes, ao obedecer, condenou-se à vassalagem. Dois cortesãos de triste figura.
03.
CRIME ORGANIZADO
Só mesmo a falta de organização social permite que a liberdade de expressão de um país com mais de 200 milhões de habitantes caia de joelhos diante de um déspota emplumado, investido de poder e imunidade por um ladravaz que um dia presidiu a Nação. O crime é organizado; o povo, não.
SCRIPTUM POST - Investido de poder e destituído de moral e virtude.
04.
ABUSO DE PODER
Há bom tempo já que eu vinha esperando isso mesmo dessa pandilha de sevandijas que conspurca a mais alta corte de Justiça do país. Quem acha que tem mais poder do que o poder que tem, abusa mais do que aqueles que não têm poder estão dispostos a suportar.
05.
A JUSTIÇA É ELE
E julgando-se o rei de l’Empire Suprême, Toffoli - O Censor, ao reinstalar a censura no país estufou o peito e zombou ''Je suis la Justice''!
06.
O TROCO
Pô, se o Toffoli pode reinstalar a censura, resta ao povo implantar o esporro.
07.
OS ILEGAIS
É a certeza de impunidade pela imunidade que move à ilegalidade esse grupelho que desabona e deprava o Supremo.
08.
O COAXAR DOS SAPOS SUPREMOS
E pensar que meu pai me criou com o brado de alerta ''nunca leva desaforo pra casa!''... Hoje, muito pra lá do meu caminho andado por esse mundão de Jesus Cristo que morreu na cruz para nos salvar, vou dormir engolindo o coaxar de sapos embuchados como esses da Falange do Mal que domina a intocável mais alta corte de Justiça do País.
É mais que praga; é maldição. E eu que nunca oferecia a outra face, hoje me deito e me levanto com cara de súdito tão inconformado quanto resignado por não ter encontrado um jeito de revidar os bofetões morais que essa gangue de gangrenas togadas nos aplica dia após dia, a toda hora, todo momento.
É que eles não frequentam os nossos bares e restaurantes, nem vão aos cinemas que a gente vai. Senão... Ah, o meu velho pai, lá de cima onde se encontra, já estaria aplaudindo. E pedindo bis.
09.
LIBERDADE
Essa liberdade de credo, pensamento e expressão de quem nasci escravo, jamais será escrava de ninguém. (Getulismo literário).
10.
DEBOCHE
Toda vez que eu tenha a desdita de passar na mesma calçada que um Toffodias, um Gilmuar, um Levianowski, um Alexandre Magno, um desses Mellodramas, ofendê-los-ei em altos brados: ''Meritíssimo!"... "Excelência!"...
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