PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
Porque hoje é sábado / Há uma suprema e canina fidelidade / Porque hoje é sábado / Que compromete toda a credibilidade.
01.
SUPREMA FIDELIDADE
Não interessa quem é o escolhido, ou quem venha ser o próximo ungido, que preencha agora a vaga do decano curto De Mello, ou aquele outro que venha a pegar o lugar de Big-McAuréolo no ano que vem lá no STF.
O que importa é que um e outro já chegarão batizados com a água benta do comprometimento aos desejos do seu padrinho. Chegarão, como chegaram todos os atuais ocupantes dos tronos supremos, reduzidos à condição de reles mensageiros eternamente gratos aos seus benfeitores.
O Supremo é o templo sagrado de uma casta de monges da Justiça com voto de perpétua devoção a seus amos e senhores. A suprema e canina fidelidade compromete sua credibilidade.
02.
ELEIÇÃO AMERICANA
E então, Donald Trump foi hospitalizado com febre, fadiga e congestão nasal, o popular ‘nariz entupido’. Se os americanos bobearem, a Covid-19 será eleita presidente dos EUA.
03.
MUNDO, VELHO MUNDO
A segunda onda de Covid-19 inundou a Europa de fio a pavio. E a gente por aqui ainda nem emergiu da primeira. Eita mundo, velho mundo. Que se exploda o mundo, que eu não me chamo Raimundo.
04.
BIDEN NEGATIVO
Joe Biden testou negativo depois do debate com Trump. Aliás, nem precisava teste nenhum pra gente ver que tudo no Biden é negativo. Na verdade, a Covid chegou perto e morreu de medo. Biden não 'deu' negativo; ele É negativo.
05.
O DIREITO DA DATA DE FUNDAÇÃO
O voto te dá voz e... dá voz aos crápulas. Neste novembro, por que a vida é a arte da escolha, vou exercer plenamente o direito de não votar que me é concedido pela coleção de aniversários do lançamento de minha pedra fundamental.
06.
BUMERANGUE
Nesta nossa democracia de gaveteiros, o voto, antiga ‘arma do povo’ tem efeito bumerangue: quando nos damos conta já é tarde, fomos atingidos em cheio por ele.
07.
DESMANCHE
Juiz Sérgio Moro da Lava-Jato: herói nacional; ministro Sérgio Moro do governo: um desenganado; Sergio Moro, um brasileiro, simplesmente: alvo dos assassinos de reputação.
08.
OS DESTRUIDORES
Os muitos mais de 300 picaretas do Congresso e a tribo canibalesca da Taba da Toga da Mironga dizimaram, a serviço dos ladrões de casaca, a Operação Lava-Jato, o mais efetivo patrimônio moral brasileiro de combate à corrupção nesse país de ladravazes de colarinho branco.
Ninguém nesse país foi tão efetivo e destruidor como o lado podre do Congresso e a tribo lulapetrechada da Taba da Toga, na prática criminosa de assassinar reputações.
09.
O PIOR DE TUDO SÃO OS CONSTUINTES
O pior nessa indicação de Kássio ao STF, consumada por Jair Bolsonaro, não é o Kássio. Nem é, tampouco, o Bolsonaro. O pior é a constituição dessa Corte Suprema de Justiça.
Seus constituídos são escolhidos a dedo, sem concurso, sem prova de qualificação, pela pior safra de presidentes que uma democracia pode aguentar. E o que faz tudo ser pior na constituição física dessa Magda Corte é que são presidentes desse deplorável padrão que decidem o que é notório saber jurídico e reputação ilibada.
Por favor, voltem até aos anos dourados em que Tancredo Neves subiu a rampa num esquife e deu a Sarney a vez de ser o presidente da ‘redemocratização’.
De lá pra cá, o STF foi assim constituído: Celso de Mello & Lambuzzo, afilhado de Sarney; Big-McAuréolo, cria do primo Fernandinho Beira-Collor; Gilmuar, empacado por FHCera; Levianowski, Cármen Lúcida e Toffolião, todos emplacados por Lulavagem da Silva; Rosa de Hiroshima, Bebeto Barroso, Edson Frachin e Luiz Fux, todos fuxicados por Dilmandioca Sapiens; Xandão, introduzido pelo Michel das Docas Temer.
Agora, vem Kássio Marques, pela vara de condão de Jair Bolsonaro que, num passe de mágica, igualou-se à pandilha da safra presidencial que, plantada em 1985, alastrou-se como erva ruim por essa pátria, amada, Brasil.
10.
TRUMP & BOLSONARO
E então, Donald Trump foi hospitalizado com ‘febre e fadiga’. Fosse por aqui, o Consórcio dos Coveiros da Notícia (*) diria que o Bolsonaro estava com excitação e malandragem, só para exaltar a cloroquina e ganhar a próxima eleição.
(*) – CONSÓRCIO
DOS COVEIROS DA NOTÍCIA – Globo, G1, Extra, Estadão, Folha de S. Paulo, UOL e
suas derivações invasivas na web mídia. Não esqueça! São eles!
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