Agora os três Poderes constituídos tentam estabelecer um pacto de não agressão. Quer dizer, o bem-bom para o Executivo, o Legislativo e o Judiciário é continuar tudo pior como tem estado tudo péssimo até aqui para a sociedade brasileira.
Pô, não foi pra isso que, em outubro do ano passado, a gente votou pelo fim da Era Lulopetista. De minha parte, já estou à beira do arrependimento de ter bancado o fiel seguidor inteligente e ter pensado que essa gente era diferente da outra gente que mandava e desmandava na gente.
Como assim, ''pacto de não agressão''?!? Quem quer a independência dos três Poderes, se cada um deles sozinho e com plena autonomia de voo e de arroubos, tem sido a tragédia que destrambelha o Brasil; tem sido, cada um deles, a própria marca das desigualdades sociais?!? Se um não fiscalizar o outro; se um não tiver a coragem e a ombridade de contribuir para consertar os erros do outro, então nossa democracia está condenada a ser essa democretinice que aí está.
Os grandes nos parecem grandes porque estamos de joelhos. Vou fazer um pouco de cócegas na cabeças de vocês que me acompanham aqui por estes espaços de berro virtual: "Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais"... Este é o terceiro objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, conforme o Art. 3º da Constituição-Cidadã de 88.
Gente, a frase não é minha é do filósofo político, Pierre Proudhon e, um dia foi roubada por Che Guevara: "Os grandes só nos parecem grandes porque estamos de joelhos; levantemo-nos!".
RODAPÉ - Tá, confesso, me bate o desânimo outra vez: sei, sei, ainda que vivendo a revolução tecnológica das redes virtuais, somos uma sociedade desorganizada. Nossos ídolos, se um dia os tivemos, morreram todos de tédio. Padecer num paraíso é o nosso maior sonho de bravura.
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