A prisão dos condenados em segundo grau tem o apoio de 80% dos juízes.
Pesquisa realizada pela AMB, Associação dos Magistrados do Brasil, ouviu 4 mil juízes sobre a tal de prisão em segundo grau. Resultado: apoio de 80% dos magistrados. Beleza, né não?!? Né não!
Isso aí, tanto faz como tanto fez. Grande coisa. Sabe por que? Porque ninguém deveria estar falando nisso a essa altura dos acontecimentos. Apesar de toda a sua boa vontade, o organismo dos magistrados deixou-se cair na esparrela de cinco pequenos imperadores do Sacro Império do Supremo Foderal.
É que em outubro de 2016, o plenário do STF decidiu de forma suprema e insofismável por voto eletrônico que a prisão pode sim, ser consumada após decisão em segunda instância.
E muito menos ainda, mas muito menos mesmo, dá qualquer importância para juizecos e tribunalecos de primeira e segunda instâncias.
No fundo, no fundo, a prisão em segunda instância é o pior antídoto ao veneno da prescrição perpétua que faz do STF um verdadeiro forte apache em defesa dos bandidos de alto padrão e do crime organizado que tomou de assalto o Estado brasileiro.
Em outubro de 2016 votaram contra a prisão da bandidagem condenada por dois tribunais de Justiça os proeminentes ególatras: Toffolia, Levianowski, Gilmuar, Marc'aurelio Mellodrama e Rosa Weber de Iroshima.
Para eles, o grande álibi é a mais ampla e irrestrita presunção de inocência ao amparo do elástico direito abstrato que conduz ao infinito direito de defesa.
RODAPÉ NOS FUNDILHOS DA JUSTIÇA - Quer dizer, basta o Lula bater pé e reclamar, dizer, choramingar e jurar que é inocente até prova em contrário, para que eles tirem o Lula da cadeia.
E então, Lula - o presidente mais corrupto da História do Brasil - será condenado à pena interminável da prescrição perpétua.
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