Renan Calheiros, além de ser uma ameça permanente, ele é um ameaçador contumaz e desfacetado. Promete ''minar'' o que ele chama de ''os planos de Moro".
Como se sabe, Moro assumiu o Ministério da Justiça e da Defesa para combater a corrupção; para investigar, descobrir, julgar e condenar os corruptos que se apropriaram da máquina pública e colocaram o crime organizado no lugar do Estado.
Mais do que ser a ameaça de sempre, ao ser ameaçador Renan Calheiros se confessou bandido.
É um senador do outro lado da lei; um declarado, um autoproclamado fora-da-lei.
Renan faz, sempre fez do Senado uma síntese do seu celerado império das Alagoas.
Ninguém mais precisa investigar mais nada do passado transgressor desse inimigo público da lei, da ordem e da justiça: o presente o condena.
Ninguém mais precisa procurar mais nada que revele o caráter delinquente e periculoso de Renan Calheiros - nem mesmo os encapados pequenos imperadores do Supremo Tribunal Foderal, corte definitiva, por onde tramitam nada menos do que 12 inquéritos e duas denúncias por corrupção, lavagem, subornos e desregros de toda ordem.
É um jagunço nato que descobriu que o Brasil Jaburu da Silva é um cangaço, onde o crime compensa.
RODAPÉ - Se você acha que Renan Calheiros não é um jagunço refuciado no Senado, então os cangaceiros somos nós, os caatinguentos cabisbaixos e submissos.
E se o passado e o presente não valem nada e nem são o bastante para varrer essa pústula humana da Esplanada dos Ministérios, então - como diria São Thomaz de Aquino - ''o futuro só a Deus pertence".
E se ''só a Deus pertence'', então adeus, tia Chica... O Brasil já era!
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