ORA, DIREIS, ''JORNALISMO INVESTIGATIVO''...
Todo jornalismo é investigativo. Eis que, para não ser ''investigativo'', basta que não se pergunte nada. E para que seja ''jornalismo'' preciso é que se pergunte: O que? Quem? Quando? Como? Onde? Por que?!?
Sempre que um profissional formula essa pequena coleção de seis perguntinhas corriqueiras, está investigando. Pronto, é um ''investigativo''. Se não as faz, não pratica nem comete jornalismo. Simples assim. ''Jornalismo investigativo'' é redundância. É pompa e circunstância.
RODAPÉ - Há controvérsias. Há pontos de referência notáveis: O IRE – Repórteres e Editores Investigativos, maior associação de jornalismo investigativo do mundo, com 4 mil membros em 27 países da relação de 194 países-membros da ONU; e a Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, com mais de dois mil sócios; são dois exemplos dessa ''categoria''. digamos, diferenciada.
Mas, só aqui no Brasil há mais145 mil jornalistas registrados. Isso faz dos 2 mil ''investigativos'' brasileiros, uma esmagadora minoria.
SCRIPTUM POST - Tá, quantidade não é qualidade...
Mas, o conceito de classificação para um ''jornalista investigativo'' está condensado nas tais corriqueiras e banais seis perguntinhas que todo mundo faz.
E a qualificação é dada ao autor da matéria, pelo mero leitor de cada dia; um classificador que não é, salvo ínfimas exceções, um portador da carteirinha do IRE ou da Abraji.
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