25 de nov. de 2018

PALOCCI: LULA INTERFERIA NOS FUNDOS DE PENSÃO

Antônio Calocci, dedurou que Lula delinquia descaradamente acenando com a ''nacionalização'' da indústria naval e aproveitava para abocanhar recursos para “quatro ou cinco” campanhas do PT, vendendo a ideia da descoberta do pré-sal. 
Palocci garante, sob palavra de honra de delator, que essa grana era para beneficiar a eleição de Dilmandioca Sapiens, em 2010.
Lula e Dilma teriam determinado que cinco ex-dirigentes de fundos de pensão do BB, o Previ; da Caixa, o Funcef e da Petrobras, o Petros, embuchassem de dinheiro o notável e barulhento Projeto Sondas. 
Esse mexe-mexe redundou na criação da Sete Brasil, empresa-laranja que viabilizava a construção de navios-sonda, perfuradores de poços de petróleo para a Petrobras.
A Petrobras anunciou então em 2008 que para explorar o pré-sal, seriam necessárias 40 embarcações desse tipo sonda. E sabem lá vocês, quantos navios desse modelito havia nesse mundão de Deus? Apenas 100. Cem simplórias unidades pra todo mundo. 
Palocci não teve papas na língua quando tocou nesse assunto para a Polícia Federal: “Dentro desse investimento, tinha todo ilícito possível”. E Palocci ainda emendou para o fundo do poço: "As ordens de Lula eram cumpridas e os presidentes do fundo eram cobrados a investir sem analisar”.
PF CONFIRMOU OS DADOS
Aí, deu-se o seguinte: a PF que não é boba nem nada, foi conferir as informações do delator premiadíssimo. Não deu outra: reuniu dados que indicam que foram ignorados prazos, estudos técnicos detalhados e apontamentos de riscos e prejuízos. 
Palocci já tinha dito para os investigadores que "todos'' sabiam que estavam ''descumprindo os critérios internos'' dos fundos de pensão “e também gerando propinas ao partido”.
Palocci deu a escalação do quinteto de dirigentes bem-mandados: Sérgio Rosa e Ricardo Flores (Previ); Guilherme Lacerda (Funcef) e Wagner Pinheiro (Petros). O citado por último foi Luís Carlos Affonso, da Petros. A sua prisão foi determinada pela justiça nesta sexta, durante a 56ª fase da Lava-Jato. 
Palocci não parou de soltar a língua: disse para os homens-da-lei que Lula realizou “reuniões” com os representantes de fundos, “muitas vezes em conjunto”. 
Com base nesse detalhe, a PF conseguiu confirmar alguns encontros registrados em atas “oficiais”. Palocci dedurou também que cansou de alertar Lula sobre os riscos, por que elas não eram “atas de reuniões, mas relatos de ilícitos”.
Para sua orientação, meu preclaro seguidor dessas mal traçadas linhas, diga-se que, só por um mero acaso, o PT ocupou os comandos da Previ, Funcef e Petros desde o início do governo Lula, em 2003. 
Lula, Dilmandioca e sua pandilha de sevandijas negam tudo, de cabo a rabo e, cantam a cantiga antiga de que os delatores mentem para irem pra casa. Os meliantes não dizem é que se um delator mentir, não sai nunca mais da cadeia. Se há uma palavra confiável nesse submundo, essa palavra é a palavra do delator premiado.
RODAPÉ NOS FUNDILHOS - Três coisinhas me dão nos nervos e na telha numa hora dessas: 1ª) as informações insistem em dizer que a propina era para o partido; 2ª) os petistas fingem que não sabem que Lula, Dilma e sua pandilha afanavam do PT; 3ª) sabendo, mas fingindo que não sabem, então não passam de coniventes imbecilizados; são todos cumpanhêros do sindicato da mesma dor.

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