29 de nov. de 2018

A FEIRA DO SUPREMO
Se eu tivesse um pingo de respeito ou confiança nesses camelôs das leis na Feira do Supremo, eu teria que procurar alfafa nas bancas do plenário. Quem os respeita, relincha.

VERDUREIROS DOS RAMOS DO DIREITO
O Supremo é uma Feira de produtos da lei com validade vencida: o plenário é uma banca de verdureiros da Justiça, mantida com os piores agrotóxicos dos piores ramos do Direito.

NOTÓRIO PRAZER JURÍDICO
Esses camelôs da Feira do Supremo relaxam e gozam quando conseguem praticar o seu notório prazer jurídico. Ele podem como podem e não saem de cima de cada gordurinha da Lei, sua submissa cavalgadura. O seu ponto-G é cada ponto fora da curva.

Esses feirantes do grande feirão chamado Supremo, viraram do avesso o preceito de que ''a Justiça é o direito do mais fraco''. Para esse camelôs da Gaiola Dourada tudo é direito de justiça para os mais fortes. 

DESALMADOS
Desalmados, eles conseguiram desfazer o vínculo da justiça com o corpo da sociedade. Eles são o espírito de porco da espécie humana.

PARAGUAIOS
O Supremo virou depósito de justiça falsificada nas mãos desses camelôs portadores de ''notório saber jurídico'' com selo de garantia do Paraguai. Que me perdoem os amigos paraguaios, mas suas ''aduanas'', fazem por merecer a fama que os desmerece.

NATAL NA PRISÃO

Enrolado na própria toga, Dias Toffoli resolveu pedir vista da questão de ordem que pretendia dividir o julgamento e derrubar, de forma imediata, a cautelar que suspendeu os efeitos do indulto de Michel Temer.

Na realidade, o gongo soou com o pedido de vista de Luiz Fux com o placar oficial em 6 a 2 pela manutenção do indulto para bandidos chinelões e de colarinho branco.

Isso quer dizer que a pandilha de sevandijas condenados na Lava-Jato, vão celebrar o Natal na prisão, onde Papai Noel não tem saco pra aguentar.

FEIRÃO TOTAL: LIBERDADE DE LULA NA BANCA DO SUPREMO

Tomado de entusiasmo pelo sucesso da feira paraguaia do STF no caso do insulto natalino de Temer, ainda que sob um inusitado pedido de vistas de Toffodias, Leviandowski pautou para terça-feira que vem o julgamento pedido de liberdade de Lula, seu velho cumpanhêro dos tempos de doce juventude. 

A decisão cabe à Segunda Turma, assim constituída para o que der e vier: Ele, Leviandowski, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello. 

O julgamento se dá oportunamente, antes que saia a segunda e certa condenação de Lula por abocanhar propina em forma de reforma no sítio que não é de ninguém, é de Atibaia.

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