O BATE-VOLTA DO
PAI DOS POBRES
Aí, sem palco e sem plateia, sem mais nada para fazer a não
ser lulambuzagem com Lulajanja, nosso anti-herói, o Lulavagem da Silva fez, num
piscar de olhos, um bate-volta com sua seleta minicomitiva até o Vaticano. Na
maior facilidade.
Ele foi ali, palpitou sobre o Tratado de Latrão, foi abençoado
pelo cumpanhêro Papa do Tapa XIII - que teve o cuidado de não o absolver - e,
feliz da vida, lépido e faceiro, o Pai dos Pobres já está de volta ao seu domicílio
atual numa casa do ínclito cumpanhêro Jaques Wagner, num condomínio de
alto-padrão na Bahia, de São Salvador.
E você aí, há mais de um ano ajeitando módicas prestações
mensais para realizar seu sonho de conhecer Portugal, aquele país logo ali,
pertinho da Europa. Ele já foi e já voltou a uma saleta anexa ao salão-mor da Cidade
do Vaticano, mas ainda assim, dentro dos 44 hectares do Estado da Santa Madre
Igreja.
Dia 19 vai fazer o grande favor de comparecer a uma audiência
para explicar à Justiça que não roubou nem deixou roubar, como denunciam seus
algozes na tal persecutória Operação Zelotes, desencadeada pela PF por culpa e
engendração do Ministério Público que quer justiça, apenas justiça e nada mais
do que justiça.
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