11 de fev. de 2020


01.
CABRAL NÃO MENTE, CABRAL OMITE:
PGR WANTS TO FOLLOW THE MONEY

Augusto Aras, procurador-geral da República, fechou as torneiras batizadas de Cabral, o ladravaz que redescobriu o Rio de Janeiro. Recorreu contra a homologação da delação premiada acertada por Cabral com a Polícia Federal.

E a razão é simples: Augusto Aras wants to follow the Money e o azougue do Cabral que acabou com o charme, o veneno, a beleza e arrombou os cofres do Rio continua escondendo o paradeiro da dinheirama que recebeu como propina e por afanação direta no transcurso de se esquema de ladroagem disfarçado de governo.

Aras, chefóide do MPF, bate o pé reclama e pede que a delação não seja confirmada pela Justiça porque “inúmeros elementos de prova” mostram que o ex-governador está escondendo o produto do crime. Isso fere de morte a “a boa-fé objetiva”, condição essencial à elaboração de acordos de colaboração.

Verdade é que Augusto Aras segue a mesma trilha de Sérgio Moro: “Siga o dinheiro”. Esse é o caminho mais curto entre a corrupção e a Justiça. Já o Xará de Moro não tem cura: uma vez ladrão, sempre ladrão.

Agora, Edson Frachin é que vai decidir se revê a sua decisão monocrática que homologou o acordo de Cabral ou se manda o caso para o plenário da Corte.

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