01.
CABRAL
NÃO MENTE, CABRAL OMITE:
PGR WANTS
TO FOLLOW THE MONEY
Augusto Aras, procurador-geral da República, fechou as torneiras batizadas
de Cabral, o ladravaz que redescobriu o Rio de Janeiro. Recorreu contra a
homologação da delação premiada acertada por Cabral com a Polícia Federal.
E a razão é simples: Augusto Aras wants to follow the Money e o azougue
do Cabral que acabou com o charme, o veneno, a beleza e arrombou os cofres do
Rio continua escondendo o paradeiro da dinheirama que recebeu como propina e
por afanação direta no transcurso de se esquema de ladroagem disfarçado de
governo.
Aras, chefóide do MPF, bate o pé reclama e pede que a delação não seja confirmada
pela Justiça porque “inúmeros elementos de prova” mostram que o ex-governador está
escondendo o produto do crime. Isso fere de morte a “a boa-fé objetiva”,
condição essencial à elaboração de acordos de colaboração.
Verdade é que Augusto Aras segue a mesma trilha de Sérgio Moro: “Siga o
dinheiro”. Esse é o caminho mais curto entre a corrupção e a Justiça. Já o Xará
de Moro não tem cura: uma vez ladrão, sempre ladrão.
Agora, Edson Frachin é que vai decidir se revê a sua decisão
monocrática que homologou o acordo de Cabral ou se manda o caso para o plenário
da Corte.
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