COPA AMÉRICA
Fonte Nova - Bahia
BRASILITITE 0 X 0 MADUROZUELA
Ainda que disneymarizado o escrete tido como nacional teve minha quase torcida por ele diante de uma seleção quase representativa da parte venezuelana emissária de Nicolás, O Tirano.
Isto posto, já transcorrera o primeiro minuto de jogo e Neymar não sofrera nem fazia nenhuma falta. A partir daí, no entanto, percebia-se que sem ele, tudo acabaria num enervante zero a zero.
Dez minutos de porfia e nada de emoção ou de firulas. Até então, nenhuma conga, nenhum petequeio, nenhum drible da Dilma.
Chega-se aos 20 minutos de um futebol sem sobressaltos nem saltos altos. Neres de Pitibiribas perdeu boa chance. Ele tem os faróis baixos. Isso lhe tira um pouco a visão de gol.
35 minutos decorridos... É muito melhor assistir à Seleção feminina com Marta, do que ver a masculina disneymarizada. O jogo era torturante: um Band-Aid nos calcanhares.
Um pouco mais e chegava-se ao intervalo. E aí morava o perigo.
O risco era de os madurozuelanos reencontrarem-se com o papel higiêncio que por aqui abunda e lá pela Madurozuela está em falta.
Pouco depois, como previsto, eles voltaram para o segundo tempo eufóricos de tão confortáveis.
Da parte que nos tocava nesse futebol abaianado de tão manemolente, via-se olhando bem que o esquisito ataque - Richarlison, Firmino e Neres - havia sofrido alteração: saiu o magrelo espevitado Richarlison e entrou, como grande salvador, o menino Jesus.
Não é que ele jogue lá essas coisas, mas é que ele tem telefone. Lá pelos 15 minutos... Milagre! O menino Jesus faz um a zero. Pero no mucho... Houve controvérsias. O VAR então entrou em campo.
Pô, o VAR é o STF do futebol: é a logomarca do descrédito total nos juízes. E então deu-se o que sempre se espera de quem tenha poder supremo: o VAR anulou o gol.
O VAR é um aparelho hodierno que apita mais, muito mais que o telefone do menino Jesus. Ficou tudo zero a zero. O empate era injusto: ambos mereciam estar perdendo.
Lá pelos 42 minutos um quase novo gol do Brasilitite. Mas que nada! Chamaram o VAR e ele, supremo pra burro, assim como um verdadeiro STF, desfez o que estava feito. O VAR com tamanha autoridade, já nem é VAR... é VARÃO.
Mas então tá, sem mais delongas, eis que o bisonho espetáculo acaba porque termina. E eu continuo achando que só neymarizado é que o futebol brasileiro deita e rola em campo. O que se há de fazer... O futebol tem disso.
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