30 de jun. de 2018

QUANDO SETEMBRO VIER...

Os ventos mudarão... Sairá Cármen Quase Lúcida e entrará Dias Toffoliandeandando como novo proprietário da Gaiola Dourada de Avis Raras. E Lula poderá até ser solto. 

Parecer-lhes-ei, decerto, meio 'temerário', mas urge que me valha do tom de deboche que só a mesóclise pode emprestar. Eia, pois: 

Uma vez que me depare com Lula livre - Deus nos livre! - restar-me-á, ainda e no entanto, o consolo prazeroso de saber que mesmo fora da jaula, Lula será para sempre um animal inssocializável condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. 

Parecer-me-á, o tempo todo, um malfeitor condenado a 12 anos de cadeia por nada menos do que 15 juízes: Sergio Moro e mais 5 da 13ª Vara; 3 juízes do TRF-4 e mais 6 do STJ. 

Tê-lo-ei, pelo tempo que ele estiver do lado de fora do sistema penitenciário, apenas como o patrão liberto de uma supremacia sintetizada no Trio Soltura, composto por quatro lulacaios: Toff, Lewi, Gilmuar e Mellodrama.

Bastar-me-á, em primeira instância, como um tipo de lenitivo, essa ideia de que Lula continua prisioneiro de si mesmo e que esse é o futuro do seu passado. Dar-me-ei quase que por satisfeito.

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