17 de jun. de 2018

COPA NA RÚSSIA

O FUTEBOL TEM DISSO...
Os tedescos enfrentam os mexicanos que falam castelhano e mais 67 línguas indígenas. Torça-se para os mariachis só por causa daquela polkaria de 7x1 que o Felipão tomou por todos nós.

ALEMANHA  x  MÉXICO

O que se deve admirar na Alemanha é que se trata de uma tremenda bundesrepublik. Como se sabe isso por aqui sempre foi preferência nacional. 

Em contrapartida, dá um certo gosto bom torcer pelos descendentes de Emiliano Zapata e repetir "México! México! México!"... 

Repita comigo "México! México! México!" e sinta quanta sonoridade. Taí ó, agora só falta os mexicanos mexerem.

Jogo parelho entre as duas seleções. O time alemão tem, até aqui, só 86% de posse de bola.

Aí, aos 35 minutos, um bradoretumbava no estádio: "Mé-xi-co! Mé-xi-co! Mé-xi-co!". E o México mexeu. Lozano, primo político - acho eu - das minhas amigas Maria Amélia e Heloisa Helena, ambas Lozano, da Pelotas dos meus tempos de criança, neymarizou na área pomerana e não teve humildade... Gol!

Repita ligeiro "Mé-xi-co! Mé-xi-co! Mé-xi-co!". Sinta quanta sonoridade. Pronto, um a zero pra nós. O Felipão deve estar furioso. 

E começou o segundo tempo. O México está há 20 minutos debaixo de uma blitzkrieg germânica. Mas, sempre que pode, a zaga dá um 'Viva, Zapata!' e some com a bola das redondezas da sua última cidadela.

E lá se foi o tempo todo. Digam aos alemães que o jogo acabou. E avisem ao Cantinflas que ele pare de se revirar.

Essa tarde para a Alemanha foi uma verdadeira Noite dos Camisas Pardas: foram tomados de surpresa e com as calças na mão.

O México mais uma vez jogou como nunca e dessa feita não perdeu como sempre.

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