3 de jun. de 2019

PONTOS A PONDERAR

01.
ESCALA
É quando sobe de instâncias na Justiça que o crime compensa.

02.
MALAS E BAGAGENS
A essas alturas, o governo Bolsonaro que, por insistência de Paulo Guedes, se resume à tal reforma da Previdência, já sabe que vai sair uma ''reforminha''. E Guedes - se sustentar sua promessa - vai embora com malas e bagagens.

03.
OS 20 +
Grupo dos 20 países mais desenvolvidos do mundo, vai se reunir no Japão. E Bolsonaro vai estar por lá. Mourão fica por aqui.

04.
COM FUSÃO
Caciques do DEM e do PSDB devem concretizar sua fusão no ano que vem, mas só depois da eleição. É que um pretende saber quantas laranjas maduras mo outro terá para vender. E vice versa. 

05.
RAÇA EM EXTINÇÃO

Damares, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, acabou com a farra das andanças para cima e para baixo de mais de 400 ''conselheiros'' ligados às ONGs que pululam pela pátria amada, Brasil. 

Agora, os ''conselhos'' serão dados pela barata e enxuta modalidade de videoconferência, para quem quer e gosta. E eis que, para quem lê nas entrelinhas, descobre-se que ''conselheiro'' nessa República começa a ser uma raça em extinção.

RODAPÉ - "Conselheiro'' no Brasil é só um ''aparelho'' subversivo que voa pra cima e pra baixo pago com gordas diárias, hotelaria de primeira e passagens aéreas superfaturadas.

06.
VOCÊ SABIA?!?

Só no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos foram gastos, antes da chegada de Damares Alves, cerca de R$ 4 milhões em passagens, diárias e hospedagem de 400 conselheiros. 

Com apenas dois conselhos, o da Juventude e aquele que trata de Mortos e Desaparecidos Políticos, foram queimados em 2018, sem dó nem piedade, R$ 984 mil com idas e vindas daqui pra lá e de lá pra cá, em busca de nada pra coisa nenhuma.

07.
MORO NO PARAGUAI

Sérgio Moro está hoje em Pedro Juan Caballero, discutindo com o presidente Mário Benitez, o combate ao tráfico entre Paraguai e Brasil. 

Felizmente para isso, Moro não precisa submeter seu trabalho ao crivo e ao cravo do nosso glorioso Congresso Nacional, casa dos muito mais de 300 picaretas que fogem do pacote anticrime como o diabo foge da cruz.

08.
CIGARRO
Fumar já é um absurdo. Fumar cigarro paraguaio é ''puxar'' bosta de cavalo e ainda pagar para ter um bom câncer nos pulmões. Pode ser que me engane, mas faz mais de 30 anos que não vejo um fumante que não tenha mau hálito, dentadura mambembe e dedos amarelados. E um cheiro de picumã insuportável.

09.
MEDITABUNDA
No fim de semana deu-se a CPI secreta da delação do Palocci. Dilma saiu de lá meditabunda. Calculem a poluição do ar quando aquela cabeça espalha as poucas ideias que tem...

10.
ORA, DIREIS, LICITAÇÕES...

Meio século depois está para ser votado esta semana, na Câmara, o projeto que muda regras para licitações. Uma das principais novidades do novo texto é a exigência de “seguro-garantia” para grandes obras. 

Só mesmo sob domínio da tucanagem e da petelhada com a cumplicidade do MDB e nanicagem associada é que se poderia mesmo conceber licitações sem seguro-garantia. 

Eis aí então porque a recém-concluída auditoria pelo Tribunal de Contas da União registrou mais de 12 mil obras inacabadas e abandonadas nesse país. 

Um detalhezinho de somenos importância: há pelo menos 2,8 mil obras paralisadas só do Programa de Aceleração do Crescimento - o notável PAC. O que mais me apavora nisso tudo é que, para acabar com essa esbórnia, o governo - qualquer governo - brasileiro fica na dependência da Câmara dos Deputados - um dos apêndices do conjunto nacional povoado por muito mais de 300 picaretas.

11.
O MÉXICO NÃO É AQUI

A ministra do Meio Ambiente e Recursos Naturais, do México, Josefa Gonzales Blanco foi forçada a entregar o cargo, depois de ter feito uma empresa aérea atrasar a decolagem de um voo comercial que ela estava prestes a perder. 

Aqui, em março, a advogada Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro do STF Alexandre de Moraes, deu uma carteirada no aeroporto de Brasília para fugir do detector de metais. 

E, em abril, o próprio Alexandre de Moraes, provocou tumulto no aeroporto de Brasília ao se recusar a passar pelo detector de metais. Antes de embarcar, ele impediu que um funcionário passasse o aparelho nele e se dirigiu ao avião. O funcionário então acionou a Polícia Federal. 

E assim é que se constata que o México não é aqui. É que por aqui, ''as instituições estão funcionando''.

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