20 de mai. de 2019

PONTOS A PONDERAR

34 DE PROVÁVEIS 100 ANOS DE SOLIDÃO

Estudo feito pelo instituto britânico Ipsos Mori _ um dos três maiores do mundo em Inteligência e Marketing - mostra que o Brasil é o terceiro país mais ignorante do mundo. Tradução, o brasileiro não sabe bulhufas sobre eles mesmos.

O Ipsos Mori quis saber qual a porcentagem de brasileiros com acesso à internet... Perguntou também quanto as famílias mais ricas concentram da renda total do país; e mais um pouco: perguntou se a gente, a cada 100 pessoas, sabia quantas vivem na zona rural. 

Foi isso e mais umas coisinhas mais simples ainda que o instituto de pesquisas britânico Ipsos Mori fez para nós, brasileiros com muito orgulho, com muito amor...


Resultado de imagem para gabriel garcia márquezOs palpites passaram tão longe das repostas certas que renderam ao Brasil o louvável título de terceiro país mais ignorante sobre si mesmo.

O estudo  Perils of Perception - Perigos da Percepção - foi feito com 33 nações, de todos os continentes. O país que menos sabe sobre sua própria situação é o México, seguido pela Índia. Sobrou para nós a honrosa medalha de bronze. 

Na outra ponta, a nação mais consciente do ranking foi a Coreia do Sul, em segundo lugar ficou a Irlanda. A Polônia ficou em terceiro para lotar o pódio.

Tradução: há mais de 34 anos, desde que, em 1985, Sarney pegou a presidência da Redemocratização da República que governo após governo vêm nos ludibriando com prosopopeias flácidas para ninar bovinos. Falam uma coisa e fazem outra por baixo dos panos... Na cara da gente.

Quer dizer, eles - os proprietários indébitos desse país de babacas - nos deixam falando sozinhos. A língua deles é outra. O país que eles habitam é outro; nós vivemos na sobra, vivemos no que ainda nos resta de Brasil. Na realidade são mais de 34 anos de solidão. Vivemos numa aldeia fictícia, remota no Cone Sul do mundo. 

Resultado de imagem para Remi Gorga FilhoSe a gente não der jeito nessa gentalha, chegaremos facilmente a 100 Anos de Solidão, ainda que não tenhamos entre nós nenhum Gabriel García Márquez.

SCRIPTUM POST - ''Cem Anos de Solidão'' teve, aqui no Brasil e em todos os países de língua portuguesa, a tradução do meu velho, bom e saudoso amigo Remi Figurelli Gorga, vírgula Filho - como provocantemente gostava de assinar-se. 

Remi foi o tradutor preferido de García Márquez para a língua portuguesa. Seu pai, o pelotense Remi Figurelli Gorga, foi um dos fundadores da Liga Pelotense de Futebol. Reza por mim Remi, nessas tuas boas companhias, aonde quer que estejas.

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