ELEIÇÃO INÚTIL, OU: A CONSAGRAÇÃO DO TRIUNVIRATO SUPREMO
Daqui a 17 dias os brasileiros estarão inutilmente diante das nefandas e indevassáveis urnas eletrônicas para eleger um novo presidente.
Desde o dia 13 de setembro, o Brasil já padece prostrado diante de um novo governo: o colegiado do Supremo Tribunal Foderal.
O regime estabelecido é de um abominável triunvirato - Toffodias, Levianowski, Gilmuar - acobertado sistemática e organizadamente por um decano curto Melloso, um piramidal e indecifrável Frachin e pelo pernóstico prolixo, Mellodramático, primo pedante de Narciso, o que acha feio o que não é espelho.
Ninguém vai governar esse país, a não ser que se submeta com sovina baixeza aos ditames dessa soberba, infalível e intocável Supremacia Encapada.
Ao elegermos o novo presidente da República Jaburu da Silva, estaremos consagrando a submissão do novo habitante do Palácio do Planalto, sede do governo brasileiro, ao peso e à força do mais poderoso tribunal de donos de uma das mais tristes e enganosas democracias do planeta Terra.
A eleição presidencial é dia 7 de outubro, mas o ''novo'' governo já está em vigor desde o dia 13 dessa antevéspera da mais vermelha e perniciosa primavera brasileira.
Dia 7 e, em caso de um segundo turno, dia 28 de outubro, estaremos todos apenas cumprindo o carnê; estaremos todos nós, eleitores, apenas validando um encontro com a democracia dentro da agenda. O presidente eleito, seja lá quem for, será apenas uma espécie de carimbo oficial para o Triunvirato Maligno que já pegou o Brasil para chamar de seu.
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