6 de abr. de 2018

O PRESUNÇOSO

MARCO AURELIO MELLODRAMA INSISTE EM LEVAR
A 2ª INSTÂNCIA AO PLENÁRIO DO SUPREMO


O teimoso, birrento, pernóstico, prolixo, vaidoso, implicante, enjoado e presunçoso ministro do Supremo Tribunal Foderal, Marco Aurélio Mellodrama, disse nesta sexta-feira que levará a 'questão de ordem' sobre a segunda instância ao plenário da Corte na próxima quarta-feira.
Ele já fez o desaforo de votar a favor do habeas porcus de Lula. O ministrel defende a revisão do entendimento do STF da prisão após a condenação em segunda instância, validado pelo próprio STF em outubro de 2016.

Na gloriosa plenária do dia quatro de quatro, ele caiu de quatro e saiu pastando ao cutucar Cármen Lúcia que presidia o palco iluminado: 
“Meu dever maior não é atender a maioria indignada. Acompanho o voto do ministro Ricardo, (Leviandowski) no sentido de observar-se realmente a regra segundo a qual ninguém será considerado culpado antes do trânsito em julgado da decisão condenatória e não se ter a execução automática de pena quando ainda é pendente recurso”.
O que faltou para o Mellodrama dizer é que a Constituição "ninguém será cosiderado culpado"... 
Pois então, que não seja considerado culpado. Mas a Constituição-Cidadã 88 não diz que nesse período o condenado tenha que aguardar, ou só possa esperar a confirmação de sua presução em liberdade. A Constituição não impede, não proibe a prisão do 'presumido inocente'. 

Bolas, o que não é proibido é permitido. No caso específico de Lula, desdenhar da decisão de dois tribunais de Justiça para valorizar o grito de inocente do condenado a 12 anos de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro, mostra apenas o caráter flagicioso e perverso de quem foi batizado ministro supremo por um afim, por um similar de plantão na Presidência da República. 
Uma democracia não pode suportar uma supremacia absoluta como essa gaiola dourada de 11 luminares infalíveis e definitivos. Sua existência, tal qual o instituto do foro privilegiado, é um das mais fortes marcas da desigualdade social nesse País.

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