1 de nov. de 2016
ABRO MÃO DOS MEUS
FROUXOS DE RISO
Eu tenho frouxos de riso e quase vou às raias da dura verdade quando surgem na mídia figuras que recebem o tratamento de intelectuais, analistas, cientistas políticos e outros epítetos tipo assim se deu, um dia, a referência de Príncipe dos Sociólogos, a Fernando Henrique Cardoso.
Na verdade, trata-se invariavelmente de militantecos de algo que chamam de esquerda, não mais que uma facção partidária, da qual recebem muito mais do que pão com mortadela.
Esses grupelhos astutos, ditos movimentos de poetas, seresteiros, namorados, cantores, artistas, escritores de biografias criadas e autorizadas, me causam piriris de hilaridade.
Sob sua capa de historiadores dos bandalhos, se escondem mal e porcamente, chupadores de sangue das artérias públicas, das leis Rouanet da vida; vampiros de projetos culturais fantasmas; desbravadores das estantes do Ministério da Cultura, das gordas tetas da sagrada vaca estatal.
Melhor seria para todo mundo que esses idiotas com ares de intelctualecos parassem de pensar e de escrever manifestos e tratassem de arranjar um emprego que lhes obrigasse a bater o ponto de segunda a sábado, das oito da manhã às seis da tarde.
Seria bom pra todo mundo, mas eu perderia as minhas fontes de gargalhada.
Sem essa gentalha metida a besta, cessariam de repente e não mais que de repente, os meus acessos mais grandiosos de frouxos de riso.
Mas se for para o bem do povo e felicidade geral da nação, digam ao povo que abro mão desse meu irônico e zombeteiro deleite.