PRA PLANFA QUE O LAMBLANFA
Ontem escrevi que Renan iria na próxima semana pra planfa que o lamblanfa, porque o STF lhe daria o mesmo tratamento que deu a Eduardo Cunha, réu costurado na linha sucessória presidencial. Que nada. Pisei na bola.
Deixei-me levar pelo desejo de ver esse escarro da sociedade sendo defenestrado pelo menos dessa cadeira do seu enorme e inatingível poder. Recebi de Luiz Felipe Vasques de Magalhães, mais que compadre, amigo, irmão, camarada - ex-presidente do Tribunal de Justiça do meu querido Rio Grande do Sul - o sinal de alerta, numa simples e objetiva pergunta: - Ele já é réu? Quando foi oferecida e recebida a denúncia contra ele?
E então, a bem da verdade e com enorme contrariedade, desdigo o que editei e aponto o que devo informar a quem me faz companhia aqui nestes espaços:
Renan Calheiros, responde atualmente a 12 inquéritos no Supremo, nove deles relacionados às investigações sobre o esquema de corrupção da Petrobrás, um relativo à Operação Zelotes além de dois que apuram irregularidades no pagamento da pensão de uma filha que ele teve em um relacionamento extraconjugal.
Com toda essa carga pesada, Renan Calheiros, no entanto ainda não é réu. Ele é só chefete dos jagunços, mas isso não é o bastante para que ele perca agora a cadeira de presidente do Senado.
AMORAL DA HISTÓRIA - Enquanto lá no STF estiverem sentados em cima dos processos contra Renan ele tão cedo não vai pra planfa que o lamblanfa coisa nenhuma. Vejo-me na conjuntura de copiar FHC: "esqueçam aquilo que escrevi".