05 PONTOS A PONDERAR...

Por: Sérgio A. O. Siqueira

01.

INDA QUE MAL PERGUNTE...

Se Manuela D’Ávila não fosse um animal social, que bicho seria?!?

02.

A SABATINA

Em plena quarta, um simulacro de sabatina no Senado. Que Frakássio redundante para seriedade dos poderes republicanos. Só canastrões, atores de enorme pequenez político-social. 

Nota de zero a dez, para o Oscar da seriedade: quatro para o script, quatro para o cenário; um ponto acima de zero para o sabatinado que decorou o papel de protagonista e um ponto de honra para o PT, novo cumpanhêro da Magda Corte do Pai dos Filhos do Capitão.

03.

O MONOCRATA DO VATICANO E OS CASAIS DO MESMO SEXO

Esse Papa Francisco é do que não há: ele ontem defendeu peremptoriamente leis de união civil para casais do mesmo sexo. Quer dizer, uma vez estabelecida a união pelo Civil, a Santa Madre Igreja não poderá furtar-se ao dever legalizado de realizar a cerimônia religiosa. Pode escrever aí que vai ser isso mesmo.

E então, pronto: Francisco o Papa do Tapa na Japa despiu-se das vestes papais e vestiu-se de juiz de paz.

Na verdade, o Papa, hoje, com o seu sublime poder monocrático é uma espécie de réplica de ministro do Supremo brasileiro no Vaticano. Ele diz, não manda dizer; o que ele faz é reza. É vitalício e infalível como os ministreis daqui.

E tal e qual como aqui, quando um monocrata arrepia a Constituição-Cidadã, ele lá chuta a Sagrada Bíblia.

04.

CARDEAL RICHELIEU, O LIBERTADOR DE BOLSONARO

Nessa pandemoníaca pandemia, nada é mais favorável à sacra imagem de Bolsonaro, como a maldade da Segundo Turma da Casa de Shows, um dia privilegiadamente delatada por ninguém mais nem menos do que o cardeal Gilmuar Richelieu:

“Nós tiramos o poder do Planalto e o transferimos para os governadores e prefeitos”. Pronto, matou a cobra e quebrou o pau: livrou de uma vez por todas do fracasso de combate a essa pandemia, a cara de Bolsonaro, por acaso, presidente da República.

05.

POR DETRÁS DA MORTE DA PANDEMIA

Bolsonaro mandou suspender o protocolo de compra dos tais 46 milhões de doses de Coronavac, vacina chinesa que o Butantan vem butentando arte-finalizar. Isso deixou os luminares daquele ninho de cobras como umas verdadeiras feras.

Quem quiser dar que diga que deu para entender: o Butantan quer vender a todo alto custo a sua viperina tecnologia científica.

E nisso conta com o profundo saber científico e com o afeto incondicional de João Dória, que só pensa naquilo: posar de descobridor da cura da pandemia e arauto uno e indivisível da crônica da morte anunciada da Covid-19.

Um pouquinho mais além disso, restam ainda aqueles que, por detrás de tudo, pensam na tradicional comissão de agenciamento; aquela gorjeta do trabalho dos furtivos e quase invisíveis ‘operadores de negócios’ de ocasião que atendem também pelo codinome de lobistas.