PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
01.
MAIS UMA DERROTA DO DIREITO MORAL PARA O DIREITO FORMAL
Cármen, a quase Lúcida, do STF rejeitou a ação da Associação Nacional dos Procuradores da República que buscava acelerar a ocupação de três cadeiras vazias do Conselho Nacional do Ministério Público.
Desde o início do ano, o Senado está sentado em cima dos nomes já indicados pelo MP do Distrito Federal, pelo MP dos estados e pelo Supremo.
A composição capenga do órgão, chefiado por Aras, o augusto e impoluto procurador do Pai dos Filhos do Capitão, tem favorecido os adversários da Lava-Jato, já que assim eles formam maioria para punir os procuradores.
A ANPR pediu que o STF determinasse que as indicações fossem votadas no plenário do Senado em até dois meses. Nesse período, ficariam suspensos os processos disciplinares.
Cármen rejeitou o pedido por razões processuais: considerou que o tipo de ação apresentado — uma arguição de descumprimento de preceito fundamental — não era adequado para o pedido. Disse que a ADPF só pode discutir questões abstratas da legislação, não servindo para resolver situações concretas e que envolvem interesses de pessoas específicas.
Renan Calheiros e sua pandilha, com a parceria de Cármen, a quase Lúcida, vencem uma vez mais a Justiça, sobrepondo o Direito formal ao Direito moral.
02.
O ADEREÇO DE FLORDELIS
Cármen Lúcia, quase Lúcida, foi sorteada e vai decidir se a deputadaça Flordelis pode tirar ou não a tornozeleira eletrônica. Ah, que bobagem. Isso não vai trazer o pastor de volta do além para o seu bom e velho rebanho. E tornozeleira é um adereço que, além de não impedir que a deputada trabalhe, vote a favor ou contra qualquer coisa, também não vai deixar Flordelis mais bonita, ou com cara de inocente.
03.
A BOA E VELHA PETROBRAS
Luiz Fux, vai fuxicar na semana que vem, a venda das refinarias da Petrobras. Ah que bom. Pena que tenha ficado para trás aquela indecência Lulática da Dilmandioca Sapiens, Rainha da Sucata, que redundou na compra daquele monturo de Pasadena, no Texas, em 2006.
A maracutaia dorme na barra dos tribunais há 14 anos. Custou mais de
1,2 bilhão de dólares – coisa de R$ 7,2 bilhões para os cofres da República e que foi parar no bolso dos inocentes negociadores.
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